Até mais ver: Mais do mesmo

sexta-feira, novembro 16, 2007

Mais do mesmo

Prezados,
Realizo este post contendo mais do mesmo, textos que nesta tarde acompanham-me.
Só peço-lhes para não perguntarem-me o título deste "achado na net", pois esse desconheço.

Independentemente dos diversos caminhos que cada um pode seguir na vida, existe uma decisão inicial a ser tomada, um ponto de partida que pode determinar o rumo ou o sentido de toda a existência humana: a escolha de se ter uma vida autêntica ou inautêntica."

"Penso que a escolha da vida autêntica pode nos trazer a possibilidade da construção do poder pessoal, caracterizado pela busca do fortalecimento interno e expresso nos sentimentos de segurança, paz, felicidade e realização pessoal. E que a escolha da vida inautêntica pode nos trazer a possibilidade da construção do poder político, caracterizado pela busca de prestígio e de reconhecimento público, a custa do enfraquecimento interno, expresso nos sentimentos de insegurança, intranqüilidade, frustração, ressentimento e infelicidade."

"Ouvimos muito falar do poder. Algumas pessoas se envolvem diretamente na busca pelo poder. Outras permanecem de fora, alheias em relação a isso. Destaco duas formas de poder: o poder pessoal e o poder político."

"Para dominar os outros e construir o poder político é preciso que você se torne inautêntico e desenvolva a capacidade de se impor, controlando e manipulando as outras pessoas. Para dominar a si mesmo e construir o poder pessoal é preciso que você se torne autêntico e desenvolva a capacidade de se autodeterminar. Você se autodetermina?"

"O filósofo francês René Descartes (1596-1650), disse: “Penso, logo existo”. O filósofo existencialista dinamarquês Sören Kierkegaard (1813-1855) contrapôs-se a Descartes afirmando: “Sinto, logo sou”. E o filósofo existencialista alemão Martin Heidegger (1889-1976), destaca em Ser e Tempo às características fundamentais da existência humana: o Sentimento, o Pensamento e a Linguagem. Para ele as pessoas podem ser autênticas ou inautênticas tanto no pensamento quanto no sentimento. E com a linguagem fazem a articulação e a integração dos pensamentos com os sentimentos."

"É muito importante que você saiba pensar. Isso Descartes nos ensinou muito bem. Também é muito importante que você saiba sentir. Isso Kierkegaard deixou bem claro. Mas foi Heidegger quem fez a síntese reconhecendo a importância de se ter um conhecimento profundo e uma visão clara, tanto dos pensamentos quanto dos sentimentos, de modo a expressá-los numa linguagem vigorosa."

"É muito importante que você saiba reconhecer, compreender e expressar seus próprios pensamentos e sentimentos. E acima de tudo, que aceite cada um deles como sendo legítimos. Aprendendo a fazer isso você aumenta o seu poder."

"Acredito que a maior demonstração de poder que existe no mundo é o poder ser. Poder ser talvez seja mais importante do que ter dinheiro, prestígio, status, reconhecimento ou controle sobre os outros. Talvez seja o poder que as pessoas mais buscam, mesmo quando não sabem que o estão buscando. O adolescente, por exemplo, quando se revolta contra os pais, quando critica, agride, quando procura ser diferente, ele está fazendo o quê? Ele está lutando pelo poder! Sim, ele está lutando por poder ser diferente! Está lutando para ser ele mesmo! Os pais muitas vezes querem que ele seja igual a um modelo idealizado por eles. Os pais geralmente escolhem o que querem que o filho seja. Eles querem o melhor para seus filhos. Mas acabam muitas vezes lhes impondo o que é melhor para eles mesmos, sem levar em consideração o que os filhos pensam ou sentem. De uma certa forma o processo de educação é distorcido e reduzido a ensinar o filho a ser aquilo que eles querem que ele seja. E é muito natural que o adolescente se revolte contra isso. É muito natural que ele se rebele contra e atitude autoritária de impedi-lo de ser quem ele é e de negar-lhe o direito de correr seus próprios riscos e de fazer as suas próprias escolhas."

"Estamos acostumados a ver as pessoas lutando para conseguir dinheiro, prestígio, status, reconhecimento ou controle sobre os outros. Mas elas não buscam tudo isso como um fim em si mesmo. Buscam como um meio para atingirem o que realmente querem da vida. No fundo as pessoas querem apenas ter o poder de ser elas mesmas e sentirem-se amadas sendo como são."

Até mais ver
Palilo
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