Até mais ver: maio 2008

quinta-feira, maio 29, 2008

Lembrança

Completa-se hoje 12 anos da morte de José Datrino. A maioria deve estar perguntando "Zé quem?", pois então eu explico: esse é o verdadeiro nome do Profeta Gentileza.
Pois é, acho que ainda não ajudou muito...
Profeta Gentileza tornou-se conhecido por suas inscrições nas pilastras de um viaduto próximo ao estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O mote principal de sua pregação: "Gentileza gera gentileza, paz, amor à natureza". Sábios e simples pensamentos que a sabedoria do mundo moderno não deixa muito espaço para que sejam aplicados.
José Datrino nasceu em Cafelândia, interior de São Paulo, em 11 de Abril de 1917. Aos doze anos teve premonições de que, após constituir família e filhos, teria que começar a cumprir sua principal missão na terra.
No dia 17 de Dezembro de 1961, já casado, com filhos e dono de um transportadora com 2 caminhões, decide abandonar tudo pela sua missão. Nesse dia houve um grande incêndio num circo na cidade de Niterói, onde mais de 500 pessoas morreram, a maioria crianças. Seis dias após essa grande tragédia ele "muda-se" para o local onde ficava o circo, plantando no local uma horta e um jardim. Consolava os familiares das vítimas da tragédia e pregava sobre o verdadeiro sentido das palavras "agradecido" e "gentileza".
Mas foi bem mais tarde, na década de 80, que ele iniciou sua mais conhecida obra. Nas pilastras do Viaduto do Caju, Gentileza começa a pintar murais com suas críticas ao mundo e ao estágio atual da dita "civilização desenvolvida".
José Datrino faleceu em 1996, aos 79 anos. Com o tempo, seus murais foram pichados e acabaram sendo apagados pela prefeitura com uma tinta cinza. A atitude foi duramente criticada e iniciou-se um movimento para que fosse desfeita tal atitude. Marisa Monte fez parte do coro dos descontentes.
Marisa Monte - Gentileza




Em 1999 foi organizado o Projeto Rio com Gentileza, que em Maio de 2000 terminou a restauração dos murais e garante a preservação desse partimônio urbano carioca.

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Gentileza era cristão, de família católica, mas não defendia nenhuma religião. Muito pelo contrário, criticava duramente a igreja católica e o papa. Excetuando-se esse seu lado religioso, seus ensinamentos são capazes de tocar até mesmo um ateu, como eu. Atitudes simples, singelas e que não exigem quase esforço algum de cada um de nós podem ser muito úteis para garantir um mundo mais pacífico e simplesmente mais tranquilo. Não que necessitemos ser passivos. Podemos todos defender nossos pontos de vista, mas sendo gentis estamos um passo mais próximo da conciliação.

Para quem se interessou:
ONG Gentileza: http://www.gentileza.org.br/
Documentário/entrevista com o Profeta Gentileza(aprox. 9 min.): http://www.portacurtas.com.br/pop4_160.asp?cod=4955&exib=5407
Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta_gentileza

Até mais ver..

quarta-feira, maio 28, 2008

Não coma depois de se deitar


Fico pensando se estas história que eu posto esporádicamente deviam virar uma sessão fixa. Talvez não. Se bem que é só atualizar uns marcadores aqui e ali. Bom, conjecturações à parte (acertei a crase?), vamos começar...

Conto italiano sem título (na verdade eu não lembro mesmo)

Conta-se uma vez que enquanto São Pedro acompanhava o messias, Jesus Cristo, através de sua jornada pela Sicilia eles fizeram uma pausa para descansar e comer alguma coisa. Pedro então apanhara uma lebre e resolveu cozinhá-la comm batatas.
Já tinha um bom tempo desde a última vez que comeram carne, e a lebre que pegara desta vez parecia muito apetitosa. Como só tinha pego uma, eles dividiriam meio a meio. Mas a lebre só tinha um coração. Achando que não tinha problema, Pedro pegou o coração pra si e comeu. Assim que a lebre ficou pronta, foi chamar seu mestre que estava meditando.
Então enquanto estava abençoando o alimento que iam comer, Jesus perguntou a Pedro.
— Pedro? Onde está o coração desta lebre?
— Não tinha.
— Como assim?
— Está lebre nasceu sem coração mestre.
— Tem certeza?
— E eu mentiria para você?
— Tem razão. Vamos comer.
Mais tarde naquele dia, ao chegar em um povoado próximo, se depararam com a notícia de que a filha de um rico comerciante local estava adoentada, e que nenhum médico da região, nem das proximidades tinha encontrado uma cura para o mal da pobrezinha e nenhum deles lhe dava mais que uma semana de vida.
Depois de se inteirar um pouco mais da situação, Jesus disse para Pedro:
— Meu bom Pedro, eis o que vamos fazer.
— O senhor vai salvar aquela menina!?
— Não Pedro. Você vai
— Como assim?
— Primeiro você vai até a casa da moça e se apresenta como médico e cobrará 30 moedas de ouro pelos seus serviços.
— Você não vai comigo?
— Vou ficar esperando do lado de fora.
— Certo, e então?
— Você vai pedir para ver a moça a sós.
— Mas eu não acho que eles vão permitir...
— Eles irão. Diga a eles que você precisa de concentração para fazer o seu trabalho.
— Tudo bem.
— Agora vem a parte importante, preste muita atenção. Quando ficar a sós com a moça. prepare uma tina com água bem gelada e uma lâmina bem afiada. Você vai cortar-lhe a cabeça e colocar na água
— !?!
— Eu falei para prestar atenção. Deixe a cabeça da moça mergulhada por um tempo lá e depois coloque-a de volta no pescoço. A carne há de se fechar sozinha e então a moça estará curada. Pode confiar em mim.
Depois de receber está instrução estranha, Pedro seguiu com o planejado e foi até a casa da moça. Convenceu os senhores da casa que precisava ficar a sós com a doente para o tratamento e foi conduzido aos seus aposentos no segundo andar. Assim que ficou sozinho com a moça fez exatamente como seu mestre mandou. Preparou a água, a lâmina e realizou a operação na moça que estava dormindo tranquilamente.
Passado um tempo, bateram a porta e perguntaram o que estava acontecendo. Então Pedro retirou a cabeça da moça da água para terminar o processo, mas algo estava errado! Em vez de parecer saudável o rosto da garota estava roxo de gelado e enrugado da umidade.
— O que está acontecendo aí dentro? — bravejou o pai da moça
— Minha filha, você está bem? — chamava a mãe
E antes que Pedro pudesse responder alguma coisa, os empregados derrubaram a porta e o flagraram naquela situação pouco confortável ainda com a cabeça da moça em mãos. No mesmo instante os empregados começaram a lhe espancar o assassino de sua jovem senhora em meio as pragas do pai e os urros de dor da mãe.
E então Pedro fora levado pela guarda local e trancado numa cela. Antes que se desse conta foi julgado culpado de assassinato e seria executado pela manhã. Por que isso tudo estava acontecendo com ele? O que dera errado? Ele seguiu todas as instruções a risca! Onde Jesus estava escondido? Nenhuma resposta veio...
No dia seguinte, ainda tentando alegar inocência e chorando tudo o que podia foi levado a praça pública, onde teria a cabeça decepada por um machado. Enquanto era arrastado as pessoas na rua gritavam por justiça para a pobre virgem. Os pais estavam lá, mas nem tinham forças mais. Quando estava tudo preparado para a execução, Jesus apareceu segurou na mão de Pedro e disse:
— Vai ficar tudo bem.
— Você conhece este homem? — perguntou o carrasco
— Nunca vi mais gordo.
— !?!
— Então saia de perto, sim.
— Por que este homem vai morrer?
— Por que ele fez mal a filha do Grão-Mestre desta vila
— Aquela moça bonita ali?
E apontou para a sacada da casa, onde havia uma linda jovem de cabelos dourados que sorria e acenava vivamente.
— Vejam é a jovem senhora, ela está bem e se curou de sua doença! É um milagre! — Gritavam várias das pessoas da multidão estupefatas como ocorrido
E no mais tardar Pedro estava livre de novo. E as pessoas davam graças, pois a sua senhora estava a salvo. O mercador se deculpou com Pedro e quis lhe oferecer bem mais que o valor combinado, mas ele recusou e disse que se o mercador quisesse que desse o dinheiro aos desafortunados.
Quando seguiram caminho de novo. Pedro começou a reclamar e choramingar, dizendo que podia ter morrido desta vez e esbravejando coisas como se Jesus podia ter salvo aquela moça, que tivesse feito aquilo desde o começo. Ao que Jesus respondeu:
— Mas não fui eu quem a salvou, foi você. Aliás, sua fé cega em minhas palavras, foi o que trouxe aquela moça de volta dos mortos. Mesmo parecendo estranho tudo o que eu disse, você o fez sem titubear, não foi?
— Sim, mas então por que, toda essa confusão? Eu até apanhei sabia?
— Ah, isso? Foi por causa da lebre, que além de ter morrido pelo nosso bem, ainda foi acusada de ter nascido sem coração.
— !?!

FIN

Bom, eu devo ter lido esta estória lá pela 4ª série, então eu transcrevi mais ou menos do jeito que eu me lembrava. Por falar nisso, esta é só uma das várias narrações de um livro de fábulas sicilianas que tinha lá na minha escola. Mas depois nunca mais ouvi falar do livro nem fui capaz de encontrar uma reimpressão (talvez falte pesquisa).
Enfim se alguém puder ajudar...

Até mais ver
mr. poneis

Ps.: Pensando bem, eu nunca li a Bíblia...

Ps2.: Créditos da imagem: Chochi no Deviantart. Visitem!

domingo, maio 25, 2008

O Silêncio fala mais Alto que as Palavras

Tema da Semana corrido (sei lá porque da pressa)

Blue Moon - The Marcels
Composição: Words By Lorenz Hart, Music By Richard Rodgers

Blue Moon, you saw me standing alone
Lua Azul, você viu-me de pé sozinho
Without a dream in my heart
Sem um sonho no meu coração
Without a love of my own
Sem um amor de minha própria amada

Blue Moon, you knew just what I was there for
Lua Azul, você sabia exatamente por que eu lá estava
You heard me saying a prayer for
Você ouviu-me dizer uma oração por
Someone I really could care for
Alguém que eu realmente pudesse proteger

And then there suddenly appeared before me
E depois, lá apareceu de repente diante de mim
The only one my arms will ever hold
A única aquem meus braços deteram
I heard somebody whisper, "Please adore me"
Eu ouvi alguém sussurrar, "Por favor, adore-me"
And when I looked, the moon had turned to gold
E quando olhei, a lua tinha se fez em ouro

Blue Moon, now I'm no longer alone
Blue Moon, agora já não estou mais só
Without a dream in my heart
Sem um sonho no meu coração
Without a love of my own
Sem um amor de minha própria amada

The Marcels

até mais ver
mr. poneis

Ps.: Sobre o relógio, ele só fica aí enquanto estiver junto do player. Se ninguém se importar

Uniformização ortográfica

Meus queridos,

Boa noite. Roubo um post do Ivan Lessa para lançar nesse blog, creio que o srº Virgulino há de se interessar por esse assunto:

Fim-de-semana

Ivan Lessa
Colunista da BBC Brasil

Ivan Lessa
Para me despedir: no título, fim de semana com hífen. Como querem, ou queriam, nossos avozinhos, os portugueses, que, afinal, acabaram enfiando o galho dentro e concordando com essa besteirada da uniformização ortográfica.

Neste espaço não caberiam todos aqueles que irão ganhar uma nota preta com a jogada. Já li e reli, estes anos todos, o que pude sobre a embromação. Poucos tiveram peito para expor as verdadeiras razões por trás da uniformização (e bota uniforme e medalha nisso).

Alguns se atreveram. Desapareceram todos misteriosamente. Tá bom, vá lá que seja. Estou exagerando um pouco. Mas que calaram a boca, calaram. Ou, mais provável (afinal de contas é a gente, minha gente), deram um cala-bôca (e é com hífen e acento só para sacanear alguém ou todo mundo) para o pessoal.

O resto, como de hábito, ou não ligou, ou de inconseqüência e patetice acabou topando. E citam o Saramago. Nem sempre lembrando que ele disse, entre outras coisas, que continuará escrevendo como sempre escreveu, que o resto é problema dos revisores. Está nas entrelinhas o que ele, de verdade, acha, pois não?

Em São Tomé e Príncipe, o clima é de festa. Enfim: um vôo sem circunflexo. Exatamente o que eles precisavam.

***

Recuso-me a comentar o final de uma dessas copas disputadérrimas aqui pelas ilhas e estas Oropas. Manchester United versus Chelsea. Em Moscou, coitada, como se já não bastasse tudo que essa pobre dessa cidade passou pela História a frente e afora. 42 mil ingleses zanzando pela cidade, pagando uma fortuna por tudo, desafiando uma polícia que, fosse nos bons tempos do comunismo, cairia de cacete em todos eles pelo menor dos motivos.

Os 5 ou 6 litros de cerveja que os fans (sim, são com ene e sem til, feito o futebol que assistem) consomem, e que sai a perto de 32 dólares o litro, mais a vodka (há quanto tempo, “dona” letra Ka, ou Kapa, em terras lusas!), que lá é baratinho, foram responsáveis pelas cenas dantescas que, na certa, se passaram em ruas e praças da capital russa.

O Manchester United é conhecido como The Reds, pelos pobres dos ingleses. O Chelsea como The Blues. Imensa, vasta pobreza. Desnecessário acrescentar que a terminologia foi violentada como uma rapariga inocente nas mãos e sob o etc dos sórdidos e repulsivos indivíduos que brutalizam diariamente a mídia britânica.
De Praça Vermelha a Tristezas (blues, confere?) e por aí adiante. Assim como o Saramago, não tomei conhecimento do jogo, da peleja, da contenda, que deve ter sido tudo isso ao mesmo tempo. Deixei para meus revisores.

E decisão por pênaltis é os tinflas.

42 mil torcedores ingleses de futebol. Foi para gente assim que Napoleão perdeu a guerra.

***

Outro dia me aborreceu, e eu acabei aborrecendo o leitor distraído, para não falar de meus revisores e os do Saramago, essa história de bicho em extinção.

Bicho é para ser extinto. Trata-se de uma lei imutável da vida. Algo assim feito a unificação da língua portuguesa. Foram-se os dinossauros e todos seus jurássicos companheiros. Em boa hora. Que seria dos museus de história natural se não fosse o desaparecimento daqueles biguanos todos?

Vocês têm uma ideia (atenção, primeiro uso legítimo e oficial da palavrinha sem o acentinho querido, essa alma minha, tão cedo desta vida, descontente, et cetera e tal), repito, vocês têm uma ideia (acumulei: segundão) onde estaríamos nós se cronossauros e brontossauros continuassem zanzando pelos campos e cidades do globo terrestre feitos torcedores do Manchester United ou do Chelsea?

Nem mesmo o mais arrojado voo de imaginação poderia conceber.

Nota minha para meus revisores e do Saramago: atenção, estou sendo o primeiro também a fazer uso da aérea modalidade, sem recorrer a mais ninguém, e chutando para corner, como um zagueiro do Manchester United, a palavra vôo sem o circunflexo, que tão bem sua cabecinha redonda cobriu e protegeu, estes anos todos, como um boné azulmarinho dos New York Yankees.

Reparem ainda no hífen afanado da cor do quepe. Sou um homem de nossos tempos: não valho nada.

****

Chego agora finalmente, meio exausto, pondo os bofes para fora, onde já deveria estar há algumas linhas. As especialidades comestíveis também ameaçadas de extinção e não só de desastre igual a unificação ortográfica. Aí é chato.

Lá encontrei, na lista preparada por técnicos em coisas em extinção, gente do time dessa turma da reforma lusobrasileira (epa), delícias feito o aspargo ou espargo, como devem preferir o Saramago e seus revisores.

Vão acabar. Certos comestíveis. Não dão mais que 300 anos de vida para o espargo ou aspargo. Chato, muito chato. A alcaparra também está pela bola sete. Mais uns 200 anos e é beleléu garantido. Queijo de leite cru de vaca. Taí, esse eu tô (to?) pouco ligando. Pra mim é final entre Manchester United e Chelsea.

As peras. Mau, muito mau. Mas só as peras de Gloucestershire. No caso, então, tudo bem. Inglês não manja nada nem de pêra nem de banana.

Se é para extinguir, mandem bala, brasa ou o que for, no ruibarbo, na jaca e no quiabo. Aí sim. Esses, pra mim, numa mesa, são o equivalente a um trema e um hífen no português do século XXI.

Se você for pensar, você passa sua vida mais como um velho do que qualquer outra coisa. Assustador!!!

"Quando você dá o seu nome a uma pessoa, você dá a ela o controle de sua alma e quando você dá a ela a sua data de nascimento, você lhe garante o poder de saber o seu passado e mudar o seu futuro" - Ichihara Yuuko (Nome Falso)

http://www.paulsadowski.com/

E pro mais que estes troços de aritmancia(numerologia) estejam desacreditados hoje em dia, sempre acho que vale uma conferida. Já que eu estou precisando de material pro blog e pro RPG mesmo...

A respeito de nomes...

Você digitou: Rodrigo Mitome

Há 13 letras em seu nome.
Estas 13 letras somam um total de 80
Há 6 vogais e 7 consoantes em seu nome.

O que o seu primeiro nome significa:

Espanhol

Masc

Famoso gobernante.

Português

Masc

Famous ruler.

Alemão

Masc

Variante of Roderick: Berümhte Herrcher 'rei afamado'(?).

Seu número é: 8

As características do número #8 são: Comportamento prático, Dedicado, Ganâncioso, Objetivos materialistas.

A expressão ou destino para o #8:
Sua expressão é representada pelo número 8. A expressão 8 é bem equipada no consenso geral. Você possui talento organizacional e capacidades administrativas. Você tem potencial para consideráveis conquistas nos negócios ou outros objetivos em potencial. Você pode lograr receber lucro tanto material quanto financeiro. Você possui perícias e habilidades para estabilizar ou operar um negócio com grande eficiência. Você tem bom julgamentoquando lida com problemas tanto comerciais quanto financeiros, e você entende de como obter e acumular riqueza material. Grande parte de seu sucesso (ou falta dele) pode vir da sua habilidade (ou inabilidade) para julgar o caráter. Com uma expressão 8, você costuma soar um julgamento na maioria das suas práticas; você é arealista e prático em seu envolvimento .

Uma positiva expressão 8 pgera individuos bastante ambiciosos e com objetivos definidos. Se a energia 8 não alcançar um extremo em suas atividades, você pode sem dúvida expressar estes tratos em algum outro meio. Ninguém tem mais energia que uma pessoa com uma expressão 8 . Ninguém também possui tanta auto-confiança, entretanto. Se você expressa as qualidades positivas do 8, você é um administrador competente porque você pode planejar, iniciar e começar projetos, você é confiável e muito determinado.

Como sempre acontece, pode-se tirar demais de uma coisa boa. Se você tiver uma energia 8 demasiada em seus afazeres, você pode manifestar algumas atitudes ruins. Um número 8 negativo pode ser rígido e teimoso. Ambição as vezes tende a se tornar uma supra-ambição, e você pode se tornar impaciente sem motivo com a falta de progresso. Como um mau hábito seu, você pode se tornar bastante exigente, com você mesmo e os outros, gerando assim possíveis casos de intolerância.

O número oito é bastante materialista e é ambicioso por poder e status. Nenhum destes comportamentos é considerado nocivo a menos que considerado em excesso. Você deve se esquivar da tendência a se preocupar com dinheiro, problemas materiais, atatus e poder em favor do que é realmente importante na sua vida.

Seu número consciente (Soul Urge) é: 5

Um número de conciência 5 significa:
Uma conciência 5 ou motivação gostaria de seguir uma vida de liberdade, emoção, aventuras e acontecimentos inesperados. A idéia de viagem sem destino lhe intriga. Sem qualquer preocupação com o seu futuro ou sobre seguir em diante, você parece superficial e desmotivado.

Em uma avaliação positiva, a energia de um número 5 faz de você adaptável e versátil. Você possui uma engenhosidade nata e entusiasmo que podem marcar seu progresso com boas idéias imaginação ativa. Você tem inclinações naturais ao pacifismo. Você é atraído pelo incomum e pelo dinâmico.

Você tende a ser incansável e impaciente as vezes. Você tende a desgostar da rotina que o trabalho no qual esteja envolvido impõe, e costuma seguir de trabalho em trabalho, sem terminar nada. Você pode ter dificuldades com responsabilidade. Você não gosta de se prender a relacionamentos, e isto pode interferir em seu relacionamento com as pessoas.

Seu número subjetivo (Inner Dream) é: 3

Um número subjetivo 3 significa:
Você tem sonhos de expressão artística; escrita, pintura, música.
Você se expressa melhor através destes meios your inner feeling and obtain more enjoyment from life. Você também espera se tornar mais popular, respeitável e apreciado.

Quanto a data de nascimento:

27 Março 1986

Você nasceu em uma Quinta-Feira
Sob o signo astrológico de Áries.
Seu número de Vida é o 9.

Seu biscoito da sorte diz:
Você vai viver uma vida longa e feliz .

Compatibilidade do número vital:
Você tem uma maior identificação com aqueles que possuem um número vital: 3, 6 & 9.
Você tem uma provável identificação com aqueles que possuem um número vital: 1 & 5.
Você tem uma regular identificação com aqueles que possuem um número vital: 2, 7 & 11.
Você tem uma menor identificação com aqueles que possuem um número vital: 4, 8 & 22.

A data do seu nascimento no calendário Juliano é 2446516.5.
O número de ouro para 1986 é 11.
O número epacto para 1986 é 19.
O ano de 1986 não foi um ano bissexto.

O seu aniversário cai entre os dias 2/9/1986 e 1/28/1987 do calendário lunar chinês.
Você nasceu no ano chinês do Tigre de Fogo.

Seu signo nativo americano é o Gavião; sua planta é o Dente-de-Leão.

Você nasceu no mês egípcio do Paony, o segundo mês da estação do Shomu (Colheita).

Sua data de aniversário no calendário hebreu é 16 AdarII 5746.
Ou se você nasceu após o por do sol, 17 AdarII 5746.

O Calendário Maia lconta a sua data de nascimento como 12.18.12.15.12 que é
12 baktun 18 katun 12 tun 15 uinal 12 kin

The Hijra (aniversário no Calendário Islâmico) quinta-feira, 16 Rajab 1406 (1406-7-16).

A Páscoa no seu ano de nascimento foi em um domingo, 30 de Março de 1986.
A Páscoa ortodoxa no seu ano de nascimento foi em um domingo, 4 May de 1986.
A Quanta-feira de cinzas (1° dia da Quaresma) no seu ano de nascimento foi em uma quarta-feira, 12 de Fevereiro de 1986.
A data do Whitsun (Domingo de Pentecostes) no seu ano de nascimento foi em um domingo, 18 de Maio de 1986.
A data do Whisuntide no seu ano de nascimento foi em um domingo 25 de Maio de 1986.
A data do Rosh Hashanah ino seu ano de nascimento foi em um sábado, 4 de Outubro de 1986.
A data do Passover ino seu ano de nascimento foi em uma quinta-feira, 24 de Abril de 1986.
A data do Mardi Gras no seu ano de nascimento foi em uma terça-feira, 11 de Fevereiro de 1986.

Em maio/25/2008 1:58:11 PM EDT
Você tem 22 anos de idade.
Você tem 266 meses de idade.
Você tem 1,157 semanas de idade.
Você tem 8,095 dias de idade.
Você tem 194,293 horas de idade.
Você tem 11,657,638 minutos de idade.
Você tem 699,458,291 segundos de idade.

Celebridades que compartilham o seu aniversário:

Glória Swanson (1899)

Carl Barks (1901)

Sato Eisaku (1901)

Moacir Barbosa (1921)

Harold Nicholas (1921)

Endo Shusaku (1923)

Sarah Vaughan (1924)

Michael York (1924)

David Jansen (1931)

Renato Russo (1960)

Xuxa (1963)

Quentin Tarantino (1963)

Talisa Soto (1967)

Sandra Hess (1968)

Mariah Carey (1970)

David Coulthard (1971)

Fergie (1975)


Top songs de 1986

That's What Friends Are For by Dionne & Friends

Walk Like an Egyptian by Bangles

On My Own by Patti LaBelle & Michael McDonald

Greatest Love of All by Whitney Houston

Stuck with You by Huey Lewis & the News

Rock Me Amadeus by Falco

Kyrie by Mr. Mister

Kiss by Prince & the Revolution

Papa Don't Preach by Madonna

How Will I Know by Whitney Houston


Sua idade em anos-cão é 3.16829745596869 anos. (A vida é apenas um grande chewy bone para você!)

Seu dia de sorte é Terça-Feira.
Seu número de sorte é 9.
Seu(s) planetas regentes são Marte e Plutão.
Seus dias de sorte são 9, 18 e 27.
Seu signo de oposição é Libra.
Seu número oposto é 6.

A pedra do seu aniversário é a água-marinha (Aquamarine)

As propriedades místicas da água-marinha

A água-marinha é frequentemente relacionada ao amor e a piedade. É dito que seus efeitos servem para atenuar a depressão e a tristeza

Segundo algumas listas estas também são consideradas como pedras realcionadas ao seu aniversário.

Jade, Cristal de Rocha, Pedra de Sangue

Sua árvore de nascimento é

Aveleira, o Extraordinário

Encantador, pouco exigente, bem expressivo, sabe como causar uma impressão, ativo combatente pela causa social, popular, volúvel e amante caprichoso, honesto e parceiro compreensivo, com um preciso senso de julgamento.

A fase da lua no dia em que você nasceu era minguante

Bom, além de ser um ótimo exercício de inglês, talvez seja um bom perfil de Orkut. Eu queria mesmo era fazer uma ficha de rpg disso...

Bom isso é tudo (ainda tenho que postar o tema da semana)

Até mais ver
mr. poneis

Ps.: Blogs que eu estava lendo está semana:
Dados Limpos
Blog do Amer
Paul Sadowski

Se estiver cansado, coma alguma coisa amarga


*Leiam esta mensagem até o fim... **Muito legal!!!!*

Porteiro do Puteiro.

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do puteiro'.
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha
aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e
empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.

Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.

Ao porteiro disse:

- A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um
relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus
comentários e reclamações sobre os serviços.

- Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem
escrever!

- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando
aqui.

- Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira,
não sei fazer outra coisa.

- Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe
uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e
que tenha sorte.

Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o
mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava
alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.

Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas
só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas
completa. Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois
dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.

E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:

- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.

- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que....


- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.

- Se é assim, está bom.

Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:

- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?

- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens
mais próxima está a dois dias mula de viagem.

- Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais
o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe
parece?

Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou..

Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o
esperava na porta de sua casa.

- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de
algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um
pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo
para viajar para fazer compras. Que lhe parece?

O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um
alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi
embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de
tempo para viajar para fazer compras'.

Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para
trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de
dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se
espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam
encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o
que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as
ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e
transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe
enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos
povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar
dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que
este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as
chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc..

E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se
transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de
ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as
crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o
prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:

-É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de
colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova
escola.

- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria
prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.

-O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um
império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:

- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?

- Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e
escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!

autor anônimo

Notas:
*Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem
ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.

*Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure
as janelas.

*Lembre-se da sabedoria da água:'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna.'

*Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou
pequenas, o importante é comemorar cada uma delas´

*'Não há comparações entre o que se perde por fracassar e o que se perde por
não tentar.*

até mais ver
mr. poneis

Ps.: Pra que será que eu coloco um 'ps' sem nada pra escrever?

Ps2.: Taí, faltou uma figura aqui... *resolvido*

quarta-feira, maio 21, 2008

Demência, Desilusão e Fôlego de Bebê?

A Menina dos Fósforos - Hans Christian Andersen

Era véspera de Ano Bom. Fazia um frio intenso; já estava escurecendo e caía neve. Mas a despeito de todo o frio, e da neve, e da noite, que caía rapidamente, uma criança, uma menina, descalça e de cabeça descoberta, vagava pelas ruas. É certo que estava calçada quando saiu de casa; mas as chinelas eram muito grandes, pois que a mãe as usara, e escaparam-lhe dos pezinhos gelados, quando atravessava correndo uma rua, para fugir de dois carros que vinham a toda a brida. Não pôde achar um dos chinelos e o outro apanhou-o um rapazinho, que saiu correndo e declarando que aquilo ia servir de berço aos seus filhos, quando os tivesse. Continuou, pois, a menina a andar, agora ocm os pés nus e gelados. Levava no avental velhinho uma porção de pacotes de fósforos e tinha na mão uma caixinha: não conseguira vender uma só em todo o dia, e ninguém lhe dera esmola - nem um só vintém.

Assim, morta de fome e frio, ia se arrastando penosamente, vencida pelo cansaço e o desânimo - a estátua viva da miséria.

Os flocos de neve caíam pesados, sobre os lindos cachos louros que lhe emolduravam graciosamente o rosto; mas a menina nem dava por isso. Via, pelas janelas das casas, as luzes que brilhavam lá dentro; vagava na rua um cheiro bom de pato assado - era a véspera do Ano Bom - isso sim, não o esquecia ela.

Achou um canto, formado pela saliência de uma casa, e acocorou-se ali, com os pés encolhidos para abrigá-los ao calor do corpo; mas cada vez sentia mais frio. Não se animava a voltar para casa, porque não tinha vendido uma única caixinha de fósforos, e não ganhara um vintém; era certo que levaria algumas lambadas. Além disso, lá fazia tanto frio como na rua, pois só havia o abrigo do telhado, e por ele entrava uivando o vento, apesar dos trapos e das palhas que lhe tinham vedado as enormes frestas.

Tinha as maozinhas tão geladas... estavam duras de frio. Quem sabe se acendendo um daqueles fósforos pequeninos, sentiria algum calor? Se se animasse a tirar um ao menos da caixinha, e riscá-lo na parece para acendê-lo... Ritch!... Como estalou, e faiscou, antes de pegar fogo!
Deu uma chama quente, bem clara, e parecia mesmo uma vela, quando ela o abrigou com a mão. E era uma vela esquisita, aquela! Pareceu-lhe logo que estava sentada diante de uma grande estufa, de pés e maçanetas de bronze polido. Ardia nela um fogo magnífico, que espalhava suave calor. E a meninazinha ia estendendo os pés enregelados para aquecê-los e... crac! Apagou-se o clarão! Sumiu-se a estufa, tão quentinha, e ali ficou ela, no seu canto gelado, com um fósforo apagado na mão. Só via agora a parede escura e fria.

Riscou outro. Onde batia a sua luz, a parede tornava-se transparente como a gaze, e ela via tudo lá dentro da sala. Estava posta a mesa, e sobre a toalha alvíssima via-se, fumegando entre toda aquela porcelana tão fina, um belo pato assado, recheado de maçãs e ameixas. Mas o melhor de tudo foi que o pato saltou do prato e, com a faca ainda cravada nas costas, foi indo pelo soalho direto à menina que estava com tanta fome, e...

Mas - que foi aquilo? No mesmo instante acabou-se o fósforo, e ela tornou a ver somente a parede nua e fria, na noite escura. Riscou outro fósforo, e àquela luz resplandecente, viu-se sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Oh! Era muito maior, e mais ricamente decorada do que aquela que vira, naquele Natal, ao espiar pela porta de vidro da casa do negociante rico. Entre os galhos brilhavam milhares de velinhas; e estampas coloridas, como as que via nas vitrinas das lojas, olhavam para ela. A criança estendeu os braços, diante de tantos esplendores, e então, então... apagou-se o fósforo. Todas as luzinhas de natal foram subindo, subindo, mais alto, cada vez mais alto, e de repente ela viu que eram estrelas, que cintilavam no céu. Mas uma caiu lá de cima, deixando uma esteira de poeira luminosa no caminho.

- Morreu alguém - disse a criança.

Porque sua avó, a única pessoa que a amara no mundo, e que estava morta, lhe dizia sempre que quando uma estrela desce, é que uma alma subiu para o céu.
Agora ela acedeu outro fósforo; e desta vez foi a avó que lhe apareceu, a sua boa vovó, sorridente e luminosa, no esplendor da luz.
- Vovó! - gritou a pobre menina - Leva-me contigo... Já sei que quando o fósforo se apagar, tu vais desaparecer, como se sumiram a estufa quente, e o rico pato assado, e a linda árvore de Natal!
E a coitadinha pôs-se a riscar na parede todos os fósforos da caixa, para que a avó não se desvanecesse. E eles ardiam com tamanho brilho, que parecia dia, e nunca ela vira a vovó tão alta, nem tão bela! E ela tomou a neta nos braços, e voaram ambas, em um halo de luz e de alegria, mais altoo, e mais alto, e mais longe... longe da terra, para um lugar lá em cima onde não há mais frio, nem fome, nem sede, nem dor, nem medo, porque elas estavam agora com Deus.

A luz fria da madrugada achou a menina sentada no canto, entre as casas, com as faces coradas e um sorriso de beatitude. Morta. Morta de frio, na última noite do ano velho.
A luz do Ano Bom iluminou o pequenino corpo, ainda sentado no canto, com a mão cheia de fósforos queimados.
- Sem dúvida ela quis aquecer-se - diziam.
Mas... ninguém soube das lindas visões, que visões maravilhosas lhe povoaram os últimos momentos, nem em que halo tinha entrado com a avó nas glórias do Ano Novo.

extraído diretamente de uma passagem de O Mundo de Sofia

Até mais ver
mr.poneis

segunda-feira, maio 19, 2008

Tema semanal

Em certa entrevista foi perguntado a Sir Paul McCartney se havia alguma música não composta por ele que ele gostaria que fosse ele que tivesse composto. A resposta foi essa bela canção do grupo The Beach Boys, que trago como tema essa semana. Ao contrário do que pensa a maioria atualmente, os grandes "rivais" dos Beatles na década de 60 não foram os Rolling Stones e sim o grupo de Brian Wilson, tecladista e compositor que sofria de problemas psiquiátricos e que surtou após ouvir o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", do quarteto de Liverpool, pois concluiu que não seria capaz de compor algo melhor que aquilo.

The Beach Boys - God Only Knows
I may not always love you
But long as there are stars above you
You never need to doubt it
I'll make you so sure about it

God only knows what I'd be without you

If you should ever leave me
Though life would still go on believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me

God only knows what I'd be without you

God only knows what I'd be without you

If you should ever leave me
Well life would still go on believe me
The world could show nothing to me
So what good would living do me

God only knows what I'd be without you
God only knows what I'd be without you
God only knows...

Tradução - Só Deus Sabe
Eu posso não te amar pra sempre
Mas tanto tempo quanto houver estrelas sobre você
Você não precisa duvidar disso
Eu vou fazer você ter certeza disso

Só Deus sabe o que seria de mim sem você

Se você algum dia me abandonar
A vida vai continuar, acredite
O mundo não pode me mostrar nada
Então que bem me faria viver

Só Deus sabe o que seria de mim sem você

Só Deus sabe o que seria de mim sem você

Se você algum dia me abandonar
A vida vai continuar, acredite
O mundo não pode me mostrar nada
Então que bem me faria viver

Só Deus sabe o que seria de mim sem você
Só Deus sabe o que seria de mim sem você
Só Deus sabe...

Até mais ver..

sexta-feira, maio 16, 2008

O Sonho do Macaco

Abro espaço para a arte visual/gráfica/literária da dupla The Mechanical God e Ricardo Luis "Jason " Arantes. Poema inquietante, trilha sonora densa e visual surreal são as principais marcas desse vídeo de arte contemporânea.

O Sonho do Macaco




Até mais ver..

PS: Está chegando o grande momento. Estás preparado, mr.Poneis???

terça-feira, maio 13, 2008

Tema semanal

Bom dia/tarde/noite

Essa semana temos como tema uma música agradável, pelo menos aos meus ouvidos:

Quelqu'un M'a Dit
Carla Bruni

Composição: Carla Bruni / Léos Carax

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses.
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux
Pourtant quelqu'un m'a dit...

Refrain:
Que tu m'aimais encore,
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore.
Serait ce possible alors ?

On dit que le destin se moque bien de nous
Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout
Parait qu'le bonheur est à portée de main,
Alors on tend la main et on se retrouve fou
Pourtant quelqu'un m'a dit ...

Au refrain

Mais qui est ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?
Je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit,
J'entend encore la voix, mais je ne vois plus les traits
"il vous aime, c'est secret, lui dites pas que j'vous l'ai dit"
Tu vois quelqu'un m'a dit...

Que tu m'aimais encore, me l'a t'on vraiment dit...
Que tu m'aimais encore, serais ce possible alors ?

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos tristesses il s'en fait des manteaux,
Pourtant quelqu'un m'a dit que...

Au refrain

Quelqu'un M'a Dit (tradução)
Carla Bruni

Composição: Carla Bruni

Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que desliza é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz suas cobertas

No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
que você ainda me ama
Seria isto possível então?

Disseram-me que o destino debocha de nós
Que não nos dá nada e nos promete tudo
Faz parecer que a felicidade está ao alcance das mãos,
Então a gente estende a mão e se descobre louco
No entanto alguém me disse...

Mas quem me disse que você me ama ainda?
Eu não recordo mais, já era tarde da noite,
Eu ainda ouço a voz, mas eu não vejo mais seus traços
"ele ama você, isso é segredo,
não lhe diga que eu disse a você"

Sabe, alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Disseram-me isso realmente...
Que você ainda me ama,
Seria isto possível então?

Disseram-me que as nossas vidas não valem grande coisa,
Elas passam em instantes como murcham as rosas.
Disseram-me que o tempo que se vai é um bastardo
Que das nossas tristezas ele faz a sua coberta

No entanto alguém me disse...
Que você ainda me ama,
Foi alguém que me disse
Que você ainda me ama
Seria isto possível então?

Abçs e até mais ver.

Palilo

segunda-feira, maio 12, 2008

O Dia em que o Anjo Voou Baixo

Era pra ser um post de Dia das mães... Atrasado e tudo mais, mas a data não devia passar em branco. Logo, vou fazer um pequeno teste:

Mais tarde eu atualizo aqui, ponho umas imagens e um pouco mais de texto.

[editado]



Acho que agora está bom...

Até mais ver
mr. poneis

Ps.: Bom, o teste não deu muito certo. Caso tivesse teria ficado assim:

Ps2.: Só mais uma coisa: Wikipedia - Mother´s Day

domingo, maio 11, 2008

O Incidente da noiva de Junho


"Mawaru Mawaru kono mizu fuusen ore no mitai..."




HumanForSale.com - Free Survey

Eu valho $1,201,066 no Humanfor Sale.com
Quanto você vale?

Isso é um pouco triste...

Até mais ver
mr.poneis

Ps.: A Pietra fez o teste também (Total $1,7oo,000 +/-, acho que ela faz um comentário com o valor depois)

Ps2.: Outro Site Estranho... Sete Zoom

(Editado 25/5):
Ps3.: Não sei se estou autorizado à posta-los mas recebi os valores do Virgulino e do Palilo

Virgulino: também $1,700,00 +/- (seria legal uma recontagem, mas aí eu já estou pedindo demais)

Palilo: $1,914,322 (Recordista). Bom é isso...

terça-feira, maio 06, 2008

Os cachorros de sua majestade...

Post de hoje sem muita inspiração...



Até mais ver
mr. poneis

Ps.:

Ps2.: É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. - Clarice Linspector (Acabei de copiar)

Ps3.: Oro?

Ps4.: Bom só pra constar, vi cedo no jornal que morreu o Wilson de Barros, dono do time Mogi-Mirim FC (Talvez o Virgulino faça um post a respeito mais tarde)

domingo, maio 04, 2008

Você já a viu? Achou bonitinha? Então por favor...

Soggy Bottom Boys - In Constant Sorrow

In constant sorrow all through his days!
Você nunca ouviu um lamento constante por todos os dias

I am a man of constant sorrow,
Eu sou um homem em lamento constante,
I've seen trouble all my days.
Enferntei dificuldades a vida toda.
I bid farewell to ole Kentucky,
Eu digo adeus ao velho Kentucky,
The place where I was born and raised.
O Lugar onde eu nasci e fui criado.

The place where he was born and raised!
O Lugar onde ele nasceu e foi criado!

For six long years,
Por seis longos anos,
I've been in trouble.
Ando em dificuldades.
no pleasure here,
Não há diversão aqui,
on earth I've found.
Eu vi nesta terra.

For in this world,
Pois neste mundo,
I'm bound to ramble,
Meu destino é vagar,
I have no friends to help me out.
Não tenho amigos para me ajudar agora.

He has no friends to help him out!
Ele não tem amigos para ajudá-lo agora!

It's fare thee well,
Agora digamos adeus,
my old true lover,
Meu antigo verdadeiro amor,
I never expected to see you again.
Eu jamais esperei ver-te outra vez.

For I'm bound to ride,
Pois estou prestes a partir
that Northern Railroad,
Naquele trem pro Norte,
Perhaps I'll die upon this train.
Talvez eu morra lá naquele trem.

Perhaps he'll die upon this train!
Talvez ele morra lá naquele trem!


You can bury me in Sunny Valley,
Você pode me enterrar lá no vale ensolarado,
For many years, there I may lay.
Por muitos anos, eu posso jazer.

And you may learn to love another
E você pode aprender a amar outro
while I am sleeping in my grave
Enquanto eu estiver dormindo na minha cova

While he is sleeping in his grave!
Enquanto ele estiver dormindo em sua cova!


Maybe your friends think I'm just a stranger,
Talvez seus amigos pensem que sou apenas um estranho,
My face you never will see no more.
E meu rosto você não verá jamais.
But, there is one promise that is given,
Mas uma só promessa eu faço aqui,
I'll meet you on God's golden shore.
Encontrarei você nas margens douradas de Deus.

He'll meet you on God's golden shore
Ele encontrará você nas margens douradas de Deus

Até mais ver
mr. poneis


sexta-feira, maio 02, 2008

O que somos e qual é nosso lugar nessa sociedade fluida?

Ante-scriptum: Prometo que é o último Ctrl+C e Ctrl+V do dia.



As sociedades estão passando por um processo de fluidificação, com o apagamento das fronteiras entre espaço íntimo, privado e público, fazendo com que as relações que ligam os indivíduos uns aos outros se tornem fugazes, efêmeras, inconstantes. "Acho que estamos diante de um verdadeiro transtorno, a chamada revolução antropológica silenciosa", afirma a socióloga Claudine Haroche, pesquisadora do Centro Nacional de Pesquisas Científicas (CNRS) da França.

Ensaios são
resultado de mais de
20 anos de pesquisa

Claudine Haroche esteve na Unicamp para apresentar seu último livro, que em francês é intitulado L’avenir du sensible: les sens et les sentiments en question (O futuro do sensível: os sentidos e os sentimentos em questão), em concorrida palestra no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), no dia 10 de abril. A obra reúne ensaios que resultam de mais de 20 anos de pesquisas e reflexões sobre sensibilidade e formação da cultura. A edição em português, com lançamento previsto para fins de maio, terá o título ligeiramente modificado para A condição do sensível: os sentidos e os sentimentos em questão.

A pesquisadora explica que os ensaios trazem uma abordagem antropológica e sociológica, ou seja, transdisciplinar, e que escritos de autores como Marcel Mauss e Norbert Elias muito a inspiraram na elaboração dos textos. “Gostaria de precisar, entretanto, que nunca quis me encerrar dentro do pensamento de nenhum autor, mesmo quando se trata de Hannah Arendt, na qual me reconheço completamente. Parece-me necessário construir problemáticas, objetos suscetíveis de iluminar o mundo contemporâneo”.

Claudine Haroche concentrou-se principalmente na questão das formas e das maneiras, objeto de dois artigos de Marcel Mauss que considera como fundadores: As técnicas do corpo e Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção do eu. “Na primeira parte do livro, abordo os séculos 16 e 17, período em que foram publicados tratados de civilidade, educação e formação das maneiras, como as de dirigir-se ao príncipe”.

Segundo a socióloga, esses tratados ofereciam a aprendizagem da moderação e a educação da postura, gestos e atitudes. “A moderação supõe uma representação distinta do corpo, uma relação com o limite. É esta relação que instala o sujeito no seu lugar e permite a sua existência. A moderação se traduz em gestos e teve o seu papel na construção da identidade social”.

Assim, na sociedade de corte, enquanto a cadência e a lentidão dos passos davam majestade ao rei, o indivíduo tinha sua posição hierárquica definida pela distância ou proximidade com sua majestade. “Este lugar indicava uma repartição específica dos indivíduos no espaço e as posturas e atitudes contribuíam para exprimir deferência, consideração, respeito e dignidade em função do valor social que se reconhecia no outro”.

Depois do exame da sociedade de corte como sociedade regulada por formas e ritos, Claudine Haroche, na segunda parte do livro, chega ao século 20. “Num contexto radicalmente diferente, surgem reivindicações insistentes em torno de direitos políticos, sociais e também morais, bem como à consideração, reconhecimento e respeito”.

De acordo com a autora, traçam-se fronteiras sociais, mentais e psíquicas entre indivíduos, regulando distâncias e proximidades entre grupos, no intuito de impedir o corpo-a-corpo que poderia levar à violência. “Há um capítulo em que examino o crescimento do informal nas sociedades contemporâneas, que são individualistas e narcisistas”.

A partir do evento dos movimentos de juventude na Alemanha de 1918 a 1933, a pesquisadora registra o desenvolvimento do espírito corporativo. “Ele se desenvolve da forma mais avassaladora: é o espírito de grupo, de clã, que Freud tanto temia. Reflete a fusão dos corpos e dos espíritos, em que os indivíduos se agregam em comunidades de emoções, manifestando agressividade e violência, violência intensa e sem limites”.

Lembra também que Norbert Elias, em seus estudos sobre os alemães, já havia discernido a dimensão ameaçadora do crescimento do informal contemporâneo, com processos de desinstitucionalização, desrritualização e desrritmização. “Minha intenção foi mostrar que, no presente, as sociedades atravessam uma fase de fluidificação e de transtornos sociais, políticos e tecnológicos semelhantes aos de um século atrás”.

Ser e sentir – Claudine Haroche dedica a terceira parte do livro à Exteriorização da interioridade, abordando as maneiras de ser e de sentir do indivíduo contemporâneo. “Antes, a estabilidade, a continuidade e o engajamento constituíam valores e maneiras de ser que eram encorajados na vida profissional e entre amigos. Hoje, o deslocamento, a evitação, o desengajamento é que estão definindo e valorizando os comportamentos”.

Na opinião da autora, as relações que ligam os indivíduos uns aos outros, agora são fugazes, efêmeras, inconstantes, desengajadas. “O indivíduo é marcado pela fragmentação, a descontinuidade para consigo mesmo, sendo inapreensível pelos outros. Obviamente, estou me referindo às sociedades democráticas ocidentais, que com a globalização tornaram-se relativamente sem fronteiras”.

O processo de encolhimento da consciência é analisado na quarta parte do livro. A socióloga explica que em fins do século 19, a desrritmização foi acompanhada de uma desorganização da vida psíquica e de uma mutação qualitativa dos sentidos. “Para Walter Benjamin, a tecnologia produziu efeitos mecânicos que colocam em questão os sentidos e a própria consciência”.

A ausência de formas e de mediação, no raciocínio da pesquisadora, se traduz em um imediatismo que encoraja a superficialidade tanto nos mecanismos de entendimento como nos de percepção. “Essa superficialidade, segundo Benjamin, se deve a uma defasagem entre as maneiras de ver e a capacidade de sentir. A dificuldade e mesmo a incapacidade de representar a si mesmo, acarreta em empobrecimento interior”.

Claudine Haroche observa que o estado de fluidez que envolve a sociedade de hoje pode, com o tempo, resultar em estados de indistinção entre o real e o virtual, atingindo a vida da representação. “Neste mundo fluido, a espacialidade, a temporalidade, os ritmos, o senso que o funcionamento democrático propunha, foram em parte esvaziados de sua significação pela rapidez, instantaneidade e o caráter contínuo e ilimitado”.

Resistência – A autora ressalta, entretanto, que há resistências. Por isso, embora o título do seu livro remeta a O futuro de uma ilusão e O mal-estar da civilização, de Freud, ela evitou o termo ‘mal-estar’. “Preferi ‘o futuro’ porque ele é aberto e traz sempre uma parte inédita. Creio que existem resistências, conscientes ou não, que podem desacelerar esses fluxos sensoriais e informacionais incessantes”.

Para a pesquisadora, é preciso se conscientizar de que as sociedades disciplinares foram substituídas por sociedades de controle, e que os corpos disciplinados de antigamente deram lugar a corpos fluidos. “No plano corporal, os modelos mecânicos e disciplinares foram em parte abandonados e deixados no lugar a arritmia profunda e uma sensação de fadiga permanente”.

Por isso, Claudine Haroche fala de um futuro no qual esta ritmização da corporeidade ceda lugar para uma alternância entre a parada e o movimento, protegendo o espaço interior. “O indivíduo precisa do sentimento de ser agente. Os meios de comunicação – internet, e-mail, televisão – nos colocam numa posição de passividade. As pessoas precisam de conversas, de relações sensíveis e intelectuais, não podem passar a vida na frente de telas”.


Percurso transdisciplinar

A professora Maria Stella Martins Bresciani informa que Claudine Haroche mantém vínculos com o Departamento de História do IFCH desde 1985, tendo participado da fundação do Núcleo de História e Linguagens Políticas. O núcleo vem realizando colóquios no Brasil e na França, dos quais resultaram livros sobre as seguintes temáticas: “Paixão e razão na política”, “Memória e (re)sentimento”, “Humilhação”, “Banalização da violência” e “Alteridade”.
O que chama a atenção é que Claudine Haroche conseguiu fazer um percurso transdisciplinar, que considero muito difícil, pois ela se obrigou a percorrer várias disciplinas ao mesmo tempo. Com formação básica no estudo da linguagem, ela enveredou pela sociologia e a antropologia política, migrando das linguagens oral e escrita para a linguagem da face e do corpo, ou seja, a linguagem gestual, analisando textos de forma competente e sensível”, afirma Stella Bresciani.

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/abril2008/ju393pag11.html

Até mais ver

Palilo

A outra cultura


Japonês é punido por acessar sites pornô 780 mil vezes no trabalho


homem japonês ao computador
Funcionário chegou a acessar 10 mil páginas pornográficas por dia
Um funcionário público foi rebaixado no Japão após uma investigação ter revelado que ele acessou, no trabalho, sites pornográficos 780 mil vezes no espaço de nove meses.

Seus hábitos foram descobertos depois que seu computador foi infectado por um vírus.

O homem, de 57 anos, teve a identidade preservada. Ele trabalha para um conselho municipal da cidade de Kinokawa, no sul do Japão.

O funcionário não perdeu o trabalho, mas foi rebaixado de cargo e terá um corte em seu salário ao equivalente a R$ 315 por mês.

A investigação revelou que, apesar de ir todos os dias ao escritório, o funcionário não era muito produtivo.

Seu mania chegou ao extremo em julho do ano passado quando ele surfou em sites pornográficos mais de 177 mil vezes.

Isso é o equivalente a quase 10 mil cliques por dia ou a mais de 20 por minuto.

Uma autoridade do conselho municipal disse que ninguém havia percebido a mania obsessiva do funcionário porque sua mesa fica separada da dos demais.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/05/080502_japonessiteporno_fp.shtml

PS: Post dedicado ao estimado colega mr. Poneis por mais de um motivo...

Abçs e até mais ver

Palilo

quinta-feira, maio 01, 2008

Cientista que criou LSD morre aos 102 anos

Informativo, apenas Ctrl+C e Ctrl+V.


O químico suíço Albert Hofmann, que descobriu a droga alucinógena LSD, morreu de ataque do coração nesta terça-feira aos 102 anos de idade em sua casa na Basiléia.

Hofmann produziu o LSD pela primeira vez em 1938 enquanto pesquisava usos medicinais para uma colônia de fungo.

Ele ingeriu acidentalmente a droga no laboratório.

"Tudo o que vi estava distorcido como em um espelho curvado", disse ele, após a experiência.

'Imagens fantásticas'

Após a descoberta, Hofmann voltou a experimentar uma pequena quantidade da droga no laboratório farmacêutico da empresa Sandoz.

Hofmann afirma que teve visões de "imagens fantásticas, formas extraordinárias, com cores intensas e caleidoscópicas".

Ele esperava que o LSD fosse usado para tratamento de doenças mentais. A droga acabou se tornando popular no movimento de contracultura dos anos 1960.

Um dos principais propagadores do LSD foi o professor de Harvard Timothy Leary, um dos ícones da contracultura, que recomendava o uso da droga.

Em referência ao LSD, Leary cunhou a frase "turn on, tune in, drop out" ("ligue-se, sintonize e caia fora").

Ainda nos anos 60, o LSD foi banido em muitos países, depois de indícios de que a droga causaria danos psicológicos permanentes.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/04/080430_lsd_dg.shtml

Até mais ver..

Palilo

PS: Lucy in the Sky with Diamonds..