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quarta-feira, janeiro 19, 2011

Mais do mesmo: Belo Monte

Senhoras, senhores e simpatizantes coloridos.

Sei que é mais do mesmo, porém, diante da problemática, este assunto é merecedor de atenção.





Lembro, ainda na faculdade, DEZENAS de professores afirmarem que uma obra do porte de Itaipu, nos dias de hoje, nunca seria aprovada pelos orgãos ambientais. POis bem, devido a intervenções políticas não é isto o que está ocorrendo:



O Presidente do IBAMA se demitiu ontem devido à pressão para autorizar
a licença ambiental de um projeto que especialistas consideram um
completo desastre ecológico: o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte.

A mega usina de Belo Monte iria cavar um buraco maior que o Canal do
Panamá no coração da Amazônia, alagando uma área imensa de floresta e
expulsando milhares de indígenas da região. As empresas que irão
lucrar com a barragem estão tentando atropelar as leis ambientais para
começar as obras em poucas semanas.

A mudança de Presidência do IBAMA poderá abrir caminho para a
concessão da licença – ou, se nós nos manifestarmos urgentemente,
poderá marcar uma virada nesta história. Vamos aproveitar a
oportunidade para dar uma escolha para a Presidente Dilma no seu pouco
tempo de Presidência: chegou a hora de colocar as pessoas e o planeta
em primeiro lugar. Assine a petição de emergência para Dilma parar
Belo Monte – ela será entregue em Brasília, quando conseguirmos
150.000 assinaturas:

http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php

Abelardo Bayama Azevedo, que renunciou à Presidência do IBAMA, não é a
primeira renúncia causada pela pressão para construir Belo Monte. Seu
antecessor, Roberto Messias, também renunciou pelo mesmo motivo ano
passado, e a própria Marina Silva também renunciou ao Ministério do
Meio Ambiente por desafiar Belo Monte.

A Eletronorte, empresa que mais irá lucrar com Belo Monte, está
demandando que o IBAMA libere a licença ambiental para começar as
obras mesmo com o projeto apresentando graves irregularidades. Porém,
em uma democracia, os interesses financeiros não podem passar por cima
das proteções ambientais legais – ao menos não sem comprarem uma
briga.

A hidrelétrica iria inundar 100.000 hectares da floresta, impactar
centenas de quilômetros do Rio Xingu e expulsar mais de 40.000
pessoas, incluindo comunidades indígenas de várias etnias que dependem
do Xingu para sua sobrevivência. O projeto de R$30 bilhões é tão
economicamente arriscado que o governo precisou usar fundos de pensão
e financiamento público para pagar a maior parte do investimento.
Apesar de ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, ela seria a
menos produtiva, gerando apenas 10% da sua capacidade no período da
seca, de julho a outubro.

Os defensores da barragem justificam o projeto dizendo que ele irá
suprir as demandas de energia do Brasil. Porém, uma fonte de energia
muito maior, mais ecológica e barata está disponível: a eficiência
energética. Um estudo do WWF demonstra que somente a eficiência
poderia economizar o equivalente a 14 Belo Montes até 2020. Todos se
beneficiariam de um planejamento genuinamente verde, ao invés de
poucas empresas e empreiteiras. Porém, são as empreiteiras que
contratam lobistas e tem força política – a não ser claro, que um
***mero suficiente de nós da sociedade, nos dispormos a erguer nossas
vozes e nos mobilizar.

A construção de Belo Monte pode começar ainda em fevereiro.O Ministro
das Minas e Energia, Edson Lobão, diz que a próxima licença será
aprovada em breve, portanto temos pouco tempo para parar Belo Monte
antes que as escavadeiras comecem a trabalhar. Vamos desafiar a Dilma
no seu primeiro mês na presidência, com um chamado ensurdecedor para
ela fazer a coisa certa: parar Belo Monte, assine agora:

http://www.avaaz.org/po/pare_belo_monte/97.php

Fontes:

Belo Monte derruba presidente do Ibama:
http://colunas.epoca.globo.com/politico/2011/01/12/belo-monte-derruba-presidente-do-ibama/

Belo Monte será hidrelétrica menos produtiva e mais cara, dizem
técnicos:
http://g1.globo.com/economia-e-negocios/noticia/2010/04/belo-monte-sera-hidreletrica-menos-produtiva-e-mais-cara-dizem-tecnicos.html

Entenda o problema de Belo Monte:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2010/04/20/entenda-polemica-envolvendo-usina-de-belo-monte-916397071.asp

Vídeo sobre impacto de Belo Monte:
http://www.youtube.com/watch?v=4k0X1bHjf3E

Uma discussão para nos iluminar:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101224/not_imp657702,0.php

Dilma: desenvolvimento com preservação do meio ambiente é "missão
sagrada":
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110101161250&assunto=27&onde=Politica

Em nota, 56 entidades chamam concessão de Belo Monte de 'sentença de
morte do Xingu':
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/08/26/em-nota-56-entidades-chamam-concessao-de-belo-monte-de-sentenca-de-morte-do-xingu-917481377.asp

Marina Silva considera 'graves' as pressões sobre o Ibama:
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,marina-silva-considera-graves-as-pressoes-sobre-o-ibama,475782,0.htm

Segurança energética, alternativas e visão do WWF-Brasil:
http://assets.wwfbr.panda.org/downloads/posicao_barragens_wwf_brasil.pdf

PS1:



































PS2: Adida sobre Itaipu:



PS3: Cronologia e Belo Monte, foco para o ano de 2002 e a posição de nosso ex-presidente quando era candidato à presidência.

1975
Iniciado os Estudos de Inventário Hidrelétrico da Bacia Hidrográfica do Rio Xingu[9]

1980
A Eletronorte começa a fazer estudos de viabilidade técnica e econômica do chamado Complexo Hidrelétrico de Altamira, formado pelas usinas de Babaquara e Kararaô[9]

1989
Durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu, realizado em fevereiro em Altamira (PA), a índia Tuíra, em sinal de protesto, levanta-se da plateia e encosta a lâmina de seu facão no rosto do presidente da Eletronorte, José Antonio Muniz, que fala sobre a construção da usina Kararaô (atual Belo Monte). A cena é reproduzida em jornais e torna-se histórica. O encontro teve a presença do cantor Sting. O nome Kararaô foi alterado para Belo Monte em sinal de respeito aos índios[9]

1994
O projeto é remodelado para tentar agradar ambientalistas e investidores estrangeiros. Uma das mudanças preserva a Área Indígena Paquiçamba de inundação[9]

2001
Divulgado um plano de emergência de US$ 30 bilhões para aumentar a oferta de energia no país, o que inclui a construção de 15 usinas hidrelétricas, entre elas Belo Monte. A Justiça Federal determina a suspensão dos Estudos de Impacto Ambiental (EIA) da usina[9]

2002
Contratada uma consultoria para definir a forma de venda do projeto de Belo Monte.[9] O presidente Fernando Henrique Cardoso critica ambientalistas e diz que a oposição à construção de usinas hidrelétricas atrapalha o País. O candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva lança um documento intitulado O Lugar da Amazônia no Desenvolvimento do Brasil, que cita Belo Monte e especifica que "a matriz energética brasileira, que se apoia basicamente na hidroeletricidade, com megaobras de represamento de rios, tem afetado a Bacia Amazônica".[9].

2006
O processo de análise do empreendimento é suspenso e impede que os estudos sobre os impactos ambientais da hidrelétrica prossigam até que os índios afetados pela obra fossem ouvidos pelo Congresso Nacional[9]

2007
Durante o Encontro Xingu para Sempre, índios entram em confronto com o responsável pelos estudos ambientais da hidrelétrica, Paulo Fernando Rezende, que fica ferido, com um corte no braço. Após o evento, o movimento elabora e divulga a Carta Xingu Vivo para Sempre, que especifica as ameaças ao Rio Xingu e apresenta um projeto de desenvolvimento para a região e exige sua implementação das autoridades públicas. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, autoriza a participação das empreiteiras Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez nos estudos de impacto ambiental da usina.[9]

2009
A Justiça Federal suspende licenciamento e determina novas audiências para Belo Monte, conforme pedido do Ministério Público. O Ibama volta a analisar o projeto e o governo depende do licenciamento ambiental para poder realizar o leilão de concessão do projeto da hidrelétrica, previsto para 21 de dezembro. O secretário do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, propõe que o leilão seja adiado para janeiro de 2010[9]

2010
A licença é publicada em 1º de fevereiro e o governo marca o leilão para 20 de abril

sexta-feira, março 20, 2009

Ozônio poderá quase desaparecer até 2065, diz Nasa

Estudo prevê desaparecimento do ozônio em 60 anos (cor azul representa aumento da área desprotegida)



A Nasa, agência espacial americana, divulgou esta semana uma simulação que identifica as condições da camada de ozônio e projeta as possíveis conseqüências de um planeta Terra sem o seu filtro solar dentro de 60 anos. De acordo com o estudo, cerca de dois terços do ozônio terão desaparecido em 2065, permitindo que os raios ultravioleta (UV) sejam fortes o bastante para causar queimaduras em apenas cinco minutos e câncer de pele. As informações são do jornal espanhol El Mundo.
Liderados pelo pesquisador Paul Newman, do Centro de Vôo Espacial Goddard, da Nasa, os cientistas obtiveram um modelo completo dos efeitos químicos sobre a atmosfera, as variações no padrão dos ventos e mudanças na radiação. Os resultados foram divulgados na revista Atmospheric Chemistry and Physics.
O modelo de circulação atmosférica prevê como as variações na estratosfera influem nas mudanças da troposfera (massas de ar próximas à superfície do planeta). A diminuição do ozônio modifica a temperatura em partes diferentes da atmosfera e as variações alavancam ou suprem as reações químicas.
Para montar a linha do tempo, os cientistas incrementaram as emissões de clorofluorcarboneto (CFC) e compostos similares em 3% ao ano - índice que representa somente a metade do que se emitia nos anos 70.
Segundo a pesquisa, em 2020, 17% de todo o ozônio desaparecerão em nível global e um novo buraco passará a se formar a cada ano sobre o Ártico. Em 2040, o índice de radiação alcançará o nível 15 nas horas de calor máximo - atualmente um índice de 10 é considerado extremo -, produzindo queimaduras em cerca de dez minutos.
Já em 2065, os níveis do ozônio caírão para 67% em relação aos anos 1970, dobrando a intensidade dos raios ultravioleta. Os efeitos serão pesados para os seres vivos, principalmente os homens, provocando queimaduras em somente cinco minutos e câncer de pele.

Filtro terrestre

A camada de ozônio é uma espécie de capa de gás que funciona como filtro solar da Terra, absorvendo e bloqueando quase toda a radiação do Sol. O gás se desenvolve de forma natural em resposta a uma reação fotoquímica na parte alta da atmosfera, onde os raios UV rompem as moléculas de oxigênio (O2), deixando átomos individuais que se recombinam em moléculas de três átomos (O3).

Conheça alguns observatórios do mundo

PS: Gostaria de agradecer aos meu colegas de blog pela oportunidade de fazer parte deste cenário, espero agradar com meus posts (que não iluminam).

Até mais ver

sábado, dezembro 22, 2007

Seção Mudanças Climáticas

Prezados,

Apresento-lhes nesta seção mais deste assunto que virou moda, começo hoje lançando reportagens do país que, em dados percentuais é o maior culpado (mas não único) por tudo isso e que, mesmo começando a querer negociar, ainda é cético no uqe diz respeito ao assunto.
O Presidente do mundo não apóia nem mesmo que seus estados tomem posições políticas e comerciais a favor do meio ambiente? Só porque California é detentora de grande parte do ouro preto dos Estados Unidos? Ou seria "Estados Desunidos"?

20/12/2007 - 10h55
EUA vetam cortes de emissões de carros da Califórnia
da BBC Brasil

A EPA (agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, na sigla em inglês) vetou na quarta-feira os ambiciosos planos de cortes de emissões de carros e caminhões do Estado da Califórnia.

O diretor da EPA, Stephen L. Johnson, justificou a decisão, que contraria as recomendações unânimes do próprio corpo técnico da agência, dizendo acreditar que o governo federal já apresenta uma solução nacional.

"O governo Bush está concluindo uma clara solução nacional para reduzir o impacto sobre o clima dos veículos, não um confuso amontoado de regras estaduais", disse Johnson.

Ainda nesta quarta-feira, o presidente George W. Bush assinou uma nova legislação sobre energia para os Estados Unidos, que prevê mudanças rumo a uma maior eficiência energética.

Batalha judicial

Agora, a Califórnia deve entrar na Justiça contra a decisão federal e iniciar uma batalha judicial que a própria EPA já espera perder.

Ao todo, 18 Estados norte-americanos, que respondem por 45% da frota de veículos do país, já adotaram ou se propuseram a adotar as regras californianas para emissões, que prevêem cortes de 30% nas emissões de gases do efeito estufa entre 2009 e 2016.

A decisão da EPA foi muito criticada nos Estados Unidos. Essa foi a primeira vez em quase 40 anos que a agência ambiental americana recusou um pedido das autoridades californianas.

Desde 2003, o Estado americano vem aprovando leis cada vez mais rigorosas contra a poluição, baseadas na Lei federal do Ar Puro.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u356844.shtml



carbono
22/12/2007
Schwarzenegger prepara batalha na Justiça contra governo Bush

Cinco anos depois de ter aprovado leis mais restritivas para as emissões poluentes dos automóveis, o estado da Califórnia (oeste) se diz disposto a iniciar uma batalha judicial contra o governo Bush, para quem o estado não tem o direito de aplicar essas normas.

Foi o próprio governador Arnold Schwarzenegger, republicano como George W. Bush, quem manifestou na quinta-feira (20) seu descontentamento.

"A recusa da EPA (Agência Federal de Proteção do Ambiente) de autorizar a aplicação de normas mais limpas para as emissões dos veículos não pode ser defendida legalmente, e é outro exemplo do fracasso para se tratar das mudanças climáticas com a seriedade que ela requer", afirmou o governador em um comunicado.

Schwarzenegger, que transformou a luta contra o aquecimento global em uma das prioridades de seu segundo mandato, anunciou um contra-ataque na justiça "nas próximas três semanas".

A Califórnia votou, em 2002, uma lei que impõe aos construtores de automóveis uma redução de 30% entre 2009 e 2016 das emissões poluentes dos veículos.

Entretanto, segundo a lei americana, a Califórnia deveria receber uma autorização da EPA antes de poder aplicar essas novas normas.

A posição da agência já era esperada pela Califórnia, assim como pelos outros 17 estados comprometidos em estabelecer normas similares. No total, quase a metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos poderiam ser obrigados a se submeter a estas novas normas de emissões de gases do efeito estufa.

A administração Bush segue rechaçando, como já ocorreu em Bali na semana passada, fixar objetivos concretos para as reduções de gases de efeito estufa.

Para explicar a decisão, adotada segundo o jornal The Washington Post contra a opinião de colaboradores, o diretor da EPA, Stephen Johnson, utilizou a lei sobre a Energia, promulgada na quarta-feira pelo presidente Bush. Segundo ele, essa lei irá proporcionar "uma solução nacional clara" e não "um conglomerado de remendos confusos de leis dos estados" para atacar as emissões poluentes dos veículos.

O Congresso aprovou essa semana um texto sobre energia que obriga, pela primeira vez em 30 anos, os fabricantes a produzir veículos que consumam menos combustível. (Yahoo Brasil)
http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=35475

PS: Eu pago para ver a solução mágica do tio Bush, até já sei: Será algo que salvará o homem no FUTURO, nada no presente, tipo veículos movidos à célula combustível quais a toyota, a peugeout e outra marca alemã estão investindo pesado, tecnologia que todos dizem que salvará o mundo mas não agora, ALGUM DIA ficará pronta para ser lançado no mercado, apesar de ser estudado desde 1980.

PPS: A Folha, o Yahoo e o Ambiente Brasil podem processar-nos por lançar reportagens deles sem autorização?

PPPS: Usem sempre filtro solar, feliz natal e ano novo.

Até mais ver
Palilo