A Nasa, agência espacial americana, divulgou esta semana uma simulação que identifica as condições da camada de ozônio e projeta as possíveis conseqüências de um planeta Terra sem o seu filtro solar dentro de 60 anos. De acordo com o estudo, cerca de dois terços do ozônio terão desaparecido em 2065, permitindo que os raios ultravioleta (UV) sejam fortes o bastante para causar queimaduras em apenas cinco minutos e câncer de pele. As informações são do jornal espanhol El Mundo.
Liderados pelo pesquisador Paul Newman, do Centro de Vôo Espacial Goddard, da Nasa, os cientistas obtiveram um modelo completo dos efeitos químicos sobre a atmosfera, as variações no padrão dos ventos e mudanças na radiação. Os resultados foram divulgados na revista Atmospheric Chemistry and Physics.
O modelo de circulação atmosférica prevê como as variações na estratosfera influem nas mudanças da troposfera (massas de ar próximas à superfície do planeta). A diminuição do ozônio modifica a temperatura em partes diferentes da atmosfera e as variações alavancam ou suprem as reações químicas.
Para montar a linha do tempo, os cientistas incrementaram as emissões de clorofluorcarboneto (CFC) e compostos similares em 3% ao ano - índice que representa somente a metade do que se emitia nos anos 70.
Segundo a pesquisa, em 2020, 17% de todo o ozônio desaparecerão em nível global e um novo buraco passará a se formar a cada ano sobre o Ártico. Em 2040, o índice de radiação alcançará o nível 15 nas horas de calor máximo - atualmente um índice de 10 é considerado extremo -, produzindo queimaduras em cerca de dez minutos.
Já em 2065, os níveis do ozônio caírão para 67% em relação aos anos 1970, dobrando a intensidade dos raios ultravioleta. Os efeitos serão pesados para os seres vivos, principalmente os homens, provocando queimaduras em somente cinco minutos e câncer de pele.
Liderados pelo pesquisador Paul Newman, do Centro de Vôo Espacial Goddard, da Nasa, os cientistas obtiveram um modelo completo dos efeitos químicos sobre a atmosfera, as variações no padrão dos ventos e mudanças na radiação. Os resultados foram divulgados na revista Atmospheric Chemistry and Physics.
O modelo de circulação atmosférica prevê como as variações na estratosfera influem nas mudanças da troposfera (massas de ar próximas à superfície do planeta). A diminuição do ozônio modifica a temperatura em partes diferentes da atmosfera e as variações alavancam ou suprem as reações químicas.
Para montar a linha do tempo, os cientistas incrementaram as emissões de clorofluorcarboneto (CFC) e compostos similares em 3% ao ano - índice que representa somente a metade do que se emitia nos anos 70.
Segundo a pesquisa, em 2020, 17% de todo o ozônio desaparecerão em nível global e um novo buraco passará a se formar a cada ano sobre o Ártico. Em 2040, o índice de radiação alcançará o nível 15 nas horas de calor máximo - atualmente um índice de 10 é considerado extremo -, produzindo queimaduras em cerca de dez minutos.
Já em 2065, os níveis do ozônio caírão para 67% em relação aos anos 1970, dobrando a intensidade dos raios ultravioleta. Os efeitos serão pesados para os seres vivos, principalmente os homens, provocando queimaduras em somente cinco minutos e câncer de pele.
Filtro terrestre
A camada de ozônio é uma espécie de capa de gás que funciona como filtro solar da Terra, absorvendo e bloqueando quase toda a radiação do Sol. O gás se desenvolve de forma natural em resposta a uma reação fotoquímica na parte alta da atmosfera, onde os raios UV rompem as moléculas de oxigênio (O2), deixando átomos individuais que se recombinam em moléculas de três átomos (O3).
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PS: Gostaria de agradecer aos meu colegas de blog pela oportunidade de fazer parte deste cenário, espero agradar com meus posts (que não iluminam).
Até mais ver