
__Bom, mais um post de reminicências... Tanto pra escrever, tão pouca vontade. Provavelmente é a falta de exercício. Bom, o que tem de ser feito, vai ter de ser feito cedo ou tarde, eu gostando ou não e vai (muito provavelmente) fazer um barulho estranho junto. É inevitável. Entregue a vocês sem qualquer garantia de qualidade (visto a data e hora em que está sendo redigido), mais um produto Até Mais Ver: meu post sobre O Mundo de Sofia.
__ clap clap clap
Jostein Gaarder — Sofies Verden

__ E no decorrer das suas instrospecções ela é incumbida de nova tarefa. Um senhor, major da ONU que atualmente trabalha no Líbano envia periódicamente aos cuidados de Sofie, cartas que devem ser entregues a sua filha, Hilde Moller Knag. O ponto é que Sofie faz tanta idéia de quem possa ser Hilde quanto faz idéia de quem ela mesma é no momento. Ou seja, só o fato que ambas aniversariam no 15 de junho. E é enquanto vivencia tão pitoresco cenário o leitor ainda pode se beneficiar de um prático curso de história da filosofia. De fato uma barganha.

__E este último parágrafo era pra explicar uma coisa que ficou clara pra mim durante a leitura: "filosofia é o estudo do porque das coisas". Eu merecia levar um tsukkomi por isso, mas enfim um dos grandes méritos da filosofia até então é que ela é coisa para poucos. Resumindo, para compreender filosofia, você tem de se tornar um filósofo. E antes que isto se torne ainda mais redundante, passemos ao próximo tópico...

__Sobre a pequena saga da Sofie, algo que deve ser mencionado é como ele complementa todas as aulas distribuídas pelo livro. Seja através das experiências práticas que ela realiza enquanto estuda, seja através de conversas que ela tem com os outros pessoas. E talvez o destaque aqui é que isso não interfere com a vida dela (talvez só um pouco). Filosofia é algo que qualquer pessoa está apta a praticar, independente de tempo ou espaço. No mais, eu posso dizer que o ponto alto do livro é quando a Hilde aparece na história. E que o final
__Bom, o filme, não consegui ver ele todo ainda, e também não gostei muito do que eu já vi. Só pra mencionar algo aleatório aqui, fica dito que eu não estava esperando muito do filme mesmo. E parece que o livro também rendeu um jogo pra PC, que parece bem mais interessante.

Carpe Diem, Até mais ver
mr.poneis
Ps.: Algumas reminicências pro domingo, ou o que sobrou dele:
__Sobre o negócio do japonês que levantou uma petição pra casar com uma personagem de anime. Eu perdi o link que o virgulino me passou, mas você pode ler o post no Lobo Downloads (O título ficou muito bom). Minha opinião sobre o assunto. Foi só eu que achei a idéia absurda? Filosofem um pouco sobre isso. Teve um cara que queria licensa pra casar com o seu PS2 e uma mulher que queria casar com o seu cachorro. Até aí normal.
__Agora sobre personagens de anime, eu sou otaku, hikikomori e NEET que considera muitos personagem 2D tendo tanta substância quanto qualquer pessoa de carne e osso. Isso é fato. O que me incomodou com esta história toda foi o seguinte. A propriedade intelectual. Mesmo que o cara compre um papel que diz que ele é legalmente casado com uma personagem como fica a pessoa que criou tal personagem nesta história? E como fica a personagem? Definitivamente este tipo de relação unilateral é deveras problemático.

ps2.: readicionado o blogroll, com algumas modificações. Viva a anarquia! (~puff ...)
ps3.: Créditos das imagens. Danbooru (Recomendado para maiores de 18)
