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Uma melodia tão deliciosa que até parece amenizar a angustiante letra. É assim que eu defino essa canção de Marcelo Camelo, o Chico Buarque do século XXI, que nessa versão vem acompanhado da inconfundível sanfona de Dominguinhos.
Liberdade
Perceber aquilo que se tem de bom no viver é um dom
Daqui não
Eu vivo a vida na ilusão
Entre o chão e os ares
Vou sonhando em outros ares, vou
Fingindo ser o que eu já sou
Fingindo ser o que já sou
Mesmo sem me libertar eu vou
É Deus, parece que vai ser nós dois até o final
Eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro
De que vale ser aqui
De que vale ser aqui
Onde a vida é de sonhar?
Liberdade
Até mais ver..
PS: Dedico esse tema ao Kiko, vulgo "Urubu", a calopsita da minha mãe. Dói muito vê-lo fingindo ser o que já é. Secundariamente dedico a mim mesmo, e ao colega mr.Poneis.