domingo, março 30, 2008
Tema semanal
Nessa semana, quase que lanço a música "Please, don´t stop the music" qual empreguina minha mente. Mesmo após saber que a versão original trata-se de um rock´n´blues do fim dos anos 80, não submeti-me a esse ponto.
Sendo assim, tema semanal relembrando "o poeta, com carinho":
Blues da Piedade
Cazuza
Composição: Roberto Frejat/Cazuza
Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insetos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Boa semana a todos e até mais ver.
Palilo
sábado, março 29, 2008
Despertar é Vergonhoso
É um vício do qual você não pode escapar
O tempo não tem importância quando você está tomado pelo êxtase
Você pode parar quando quiser
Não importa se você vai se arrepender disso depois
Ou melhor, não importa se você já se arrependeu
Conforme nos apegamos aos nossos desejos, o vício depende de você
até mais ver
Mr.poneis
ps.: otanjobi omedeto pietra-san (29/03)
ps2.: devo realizar o seu desejo? melhor não...
quinta-feira, março 27, 2008
terça-feira, março 25, 2008
Sick Day & Kitty Cat Part 3
L'Arc~en~Ciel - The 4th Avenue Cafe - Rurouni Kenshin (Samurai X) Ending Theme
Kisetsu wa odayaka ni owari wo tsugeta ne
Disseram-me que a estação calma acabou
Irodorareta kioku ni yosete
Sonhando com memórias coloridas
Sayonara Ai wo kureta ano hito wa
Aquela pessoa que amou e disse adeus
Kono hitomi ni yurameiteita
Seus olhos estremecem
Togirenai kimochi nante
Coisas tais como os sentimentos que são eternos
Hajime kara shinjite nakatta
Eu nunca acreditei nisso desde o começo
Utsuriyuku machi nami ni torinokosareta mama
Perdido na paisagem de uma rua que muda sempre
Yukikau ano hitobito ga ima wa
Essas pessoas as quais eu encontrei por acaso agora
Tooku ni kanjirare de
Sinto-as tão longe
Zawameki sae usurete wa
Até mesmo suas vozes barulhentas
Tameiki ni kiete shimau
Desaparecem em um suspiro
Kuuseki ni mitsumerareta
Eu olho para o vazio
Taikutsu na kyuujitsu ni wa
Neste feriado monótono
Owaru koto naku anata ga nagare tsuzukete iru
Você que não terminou continua vagando
Wakatte ite mo kizukanai furishite
Ainda que o coração entenda fingindo não saber
Oborete ita yo Itsudemo
Na verdade estou afundando para sempre
Dareka no koto omotteru
Afundando nos pensamentos de alguém
Yokogao demo sutekida takara
Ainda que seja só um rosto com a mesma beleza
Kisetsu wa odoyaka ni owari wo tsugeta ne
Disseram-me que a estação calma acabou
Irodorareta kioku ni yosete
Sonhando com memórias coloridas
Sayonara Ai wo kureta ano hito wa
Aquela pessoa que amou e disse adeus
Kono hitomi ni yurameite ita
Seus olhos estremecem
Ato dore kurai darou
Verdade, até quando?
Soba ni Ite kureru no wa
Vamos estar juntos?
Sou omoi nagara toki wo kizande ita yo
Entendo… enquanto estava filosofando o tempo não parou
Yosete wa kaeshiteku oh nami no you ni
Indo e vindo como as ondas
Kono kokoro wa sarawarete
Este coração foi tomado
Kyou mo machi wa aimo kawarazu omoimegurase
Hoje a cidade continua como sempre foi
Sorezore ni egaite yuku
E eu sigo desenhando por ela
Sayonara Ai wo kureta ano hito wa
Aquela pessoa que amou e disse adeus
Tooi sora ni koi kogarete
Espera por um amor distante como o céu
Kono hitomi ni yurameite ita
Seus olhos estremecem
Utsuriyuku machinami ni tameiki wa koboreta
Na paisagem da rua que sempre muda, meus suspiros hesitam
mr.poneis
Ps.: Atrasou pq eu peguei uma gripe de forte o bastante pra matar um cavalo este fim de semana (sorte minha que eu sou apenas humano...)
Ps2.: Sorte que ninguém notou também...
Ps3.: E eis que aquela data retorna para me assombrar de novo...
(27/3)
Ps4.: Corrigido, outra dessas nunca mais...
sexta-feira, março 21, 2008
O Prazer em conhecer pessoas! O Lamento do esqueleto cavaleiro
Infelizmente nenhum deles passou na peneira do Nosapa...
Até mais ver
mr.poneis
quinta-feira, março 20, 2008
Em clima de páscoa
Filipinas adverte sobre riscos à saúde com crucificação
Ritual da crucificação virou atração turística nas Filipinas
O ministério da Saúde das Filipinas recomendou que os penitentes católicos que participam dos rituais de flagelo e crucificação da Semana Santa se vacinem contra o tétano.
Durante a Sexta-feira Santa, dezenas de devotos católicos encenam a crucificação de Jesus Cristo, um evento que virou atração turística em várias partes do país.
De acordo com o correspondente da BBC em Manila Frances Harrison, o governo recomenda que os fiéis chequem o estado de seus chicotes antes de se auto flagelar.
Segundo as autoridades, o uso de chicotes em más condições de higiene aliado à atmosfera quente e empoeirada pode causar tétano e outras infecções.
Ainda segundo o governo, os pregos utilizados para prender os penitentes na cruz devem ser desinfetados. Geralmente os fiéis deixam os pregos de molho no álcool durante o ano.
Perdão
Os penitentes entoam o ritual da crucificação como uma forma de pedir perdão pelos pecados ou agradecer pelas graças recebidas.
Segundo o jornal filipino Manila Times, na cidade de San Fernando, no norte do país, foram improvisados três calvários, onde 23 pessoas, entre elas duas mulheres, devem ser crucificadas.
Ainda de acordo com o correspondente da BBC, algumas pessoas repetem a penitência todos os anos. Segundo ele, um vendedor de peixes será crucificado pela 15ª vez para agradecer pela recuperação da mãe, que contraiu tuberculose.
Com cabelos longos e barba, calçando sandálias e com uma coroa de espinhos, o homem será amarrado à cruz com um tecido e em seguida será pregado. Os pregos são enfiados nas cartilagens, evitando os ossos, diz o correspondente.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/03/080320_filipinasvacinacrucifixo_fp.shtml
Até mais ver
Palilo
domingo, março 16, 2008
Notícia: Arrigo Barnabé -Parte IV - final.
descoberta do inconsciente’
JU – E o que você fez para ser ouvido?
Arrigo – Essa emancipação da dissonância que aconteceu na música erudita no século 20 está ligada à descoberta do inconsciente e a uma série de outras coisas. A música não é somente a música... Por outro lado, eu escrevi um texto que justificava de uma certa forma a dissonância. Era um texto que falava de violência, de agressividade, de relações conflituosas. As letras das músicas contavam histórias, entravam na estética do cruel. As pessoas que prestassem atenção às letras teriam um caminho para compreender a dissonância. As pessoas que não suportassem o texto não iam mesmo gostar, de jeito nenhum.
JU – E no caso de Itamar Assumpção?
Arrigo – Ele ficava bravo se você dissesse que sua música era experimental. Ele dizia: “Experimental é o Arrigo. Minha música é popular”. E é mesmo. O Itamar podia ter feito muito mais sucesso do que fez. Ocorre que ele tinha um gênio muito difícil, e isso o atrapalhou. A indústria cultural exige muito jogo de cintura e, além disso, você precisa ter oportunidades que não existiam na nossa época.
A própria forma de exposição da nossa produção foi complicada, porque não havia programas de rádio e de televisão como tínhamos nos anos 60. Se o Itamar tivesse surgido nesse período, teria sido um Jorge Ben, um cara superconhecido. Eu aceito essa dificuldade. Acho que é normal.
JU – Você transita entre a música popular e a música erudita. Que avaliação você da música erudita brasileira?
Arrigo – Temos compositores muito importantes, além daqueles que eu mencionei no início da entrevista, quando falava das coisas que me influenciaram. O Almeida Prado, por exemplo, é reconhecido mundialmente e muito executado no exterior. É uma referência, embora já seja um compositor mais novo, de uma geração intermediária. Na época em que comecei a me interessar por música, ele ainda não era consagrado como é hoje; meu contato com sua obra foi posterior aos anos 60 e 70.
Para falar dos mais antigos, temos o [Cláudio] Santoro e outras expressões muito fortes na área da música erudita. O Brasil é um país de compositores. Há muita qualidade de composição. Tivemos Villa-Lobos, [Camargo] Guarnieri, para não falar dos outros que não são tão conhecidos, como o Lindemberg Cardoso.
JU – A que você atribui o fato desse tipo de música ser tão pouco difundido?
Arrigo – Ocorre que, neste período de triunfo da sociedade de consumo, a atenção para essas coisas que exigem cuidado é cada vez mais difícil. Escutar Villa-Lobos, Almeida Prado, Guarnieri e tantos outros exige cuidado. As pessoas não estão preparadas para serem carinhosas com as coisas. Elas querem consumir.
Com o sistema de ensino cada vez mais deficitário, as pessoas não são preparadas para entender essas coisas. Antigamente, numa escola primária, tínhamos contato no mínimo com a obra de um Olavo Bilac. Isso nos colocava diante de muitas questões. As aulas de música integravam o currículo. Hoje em dia, o negócio beira o ridículo. É preciso então tentar uma estratégia diferente e, de certa forma, meu trabalho faz isso.
JU – Que tipo de estratégia?
Arrigo – Meu trabalho fala direto com a pessoa. É erudito – há justaposições de vozes, por exemplo – mas eu estou usando timbres eletrônicos, baixo elétrico, guitarras, sintetizadores. Você passa a trabalhar considerando o entretenimento como parte da cultura.
"Acho que estamos no começo de uma nova era na área da composição.
Teremos muita mudança em razão dessa interação música-computador"
JU – Ainda há espaço hoje para manifestações de vanguarda?
Arrigo – Octavio Paz já escreveu sobre a tradição da ruptura, ou seja, que a ruptura já virou uma tradição. Isso é interessante. Não sei analisar muito bem, mas não temos mais essa idéia de a vanguarda romper com uma tradição. Talvez estejamos entrando num processo por meio do qual teremos de reavaliar o aspecto artesanal das coisas. Acredito até que, em função dos computadores e dos meios eletrônicos disponíveis, está começando a surgir um novo artesanato.
Hoje em dia você pode ter um compositor trabalhando não mais com pautas, pentagramas ou instrumentos comuns, mas com outro tipo de ferramentas, manipulando sons. Acho que estamos no começo de uma nova era na área da composição. Teremos muita mudança em razão dessa interação música-computador. Gostaria muito de discutir todas essas questões com os alunos ao longo do período em que eu permanecer na Unicamp.
JU – Na chamada linha evolutiva da MPB, na sua opinião o que surgiu de novo depois do trabalho desenvolvido por seu grupo?
Arrigo – Meu trabalho, como disse, não é na área da canção. Vejo coisas interessantes sendo feitas por pessoas novas que estão trabalhando com textos. O grande problema na música popular brasileira é o texto. Você teve letristas de uma qualidade muita alta na geração anterior – Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Paulinho da Viola e, antes disso, Vinicius de Moraes e muitos outros. Enfim, dentro dessa tradição toda você tem letristas de uma qualidade inacreditável.
Ocorre que hoje muita gente está fazendo coisas dentro de um formato. Ou seja, existe muita diluição derivada daquele momento de ouro da letra na música popular brasileira. É isso que eu sinto, embora sempre apareçam algumas vozes originais. Hoje, porém, é difícil você ver compositores como Cartola, Nelson Cavaquinho e Itamar.
Notícia: Arrigo Barnabé -Parte III
JU – Você não acredita mais nessa tese?
Arrigo – Hoje, acho essa idéia muito discutível. Na época, eu achava que era arte. Pensava: por que a música do povo não pode ser tão boa quanto as outras? Era uma coisa confusa. O importante, para nós, não era a obra mas sim quem havia feito a obra.
É óbvio que aí você vê que existem trabalhos autorais incríveis, como os do Cartola e Nelson Cavaquinho, entre outros. Esses trabalhos transcendem a idéia de entretenimento. Já são, no mínimo, um documento, servem como grandes indicadores.
Na verdade, essas categorias precisam ser discutidas. Essa é uma das coisas que a gente está pensando em fazer na Unicamp, talvez com o pessoal da pós-graduação. Seria interessante estabelecer um grupo de estudos para discutir elementos de coerência para uma estética da música brasileira, inclusive para poder entendê-la sob uma perspectiva científica e filosófica. Seria interessante contrapor [Theodor] Adorno, [José Ramos] Tinhorão e Augusto de Campos.
JU – Em que medida, na sua opinião, a introdução de novos elementos em sua obra foi um avanço em relação ao Tropicalismo?
Arrigo – Sempre tive uma preocupação maior com a música. Meu trabalho é de músico, de compositor. Não sou um autor lítero-musical. Vejo o Tropicalismo como um movimento lítero-musical. Seus integrantes eram autores de canção, o que por si já caracteriza uma diferença básica. A Bossa Nova, por exemplo, chegou num ponto de qualidade musical muito superior ao Tropicalismo. Ninguém discute isso. É ponto pacífico. Musicalmente, o Tropicalismo não significou nada.
Teve muito peso em termos de comportamento, em termos de compreensão e de síntese da cultura brasileira mas, do ponto de vista musical, era muito simples, retrógrado até.
JU – Apesar das experimentações...
Arrigo – Era um negócio amador. Meu trabalho já é de composição. É todo escrito, tem uma estruturação diferente. Sou um inventor de formas musicais. O que eu faço não é canção. Não eram coisas que já existiam, nem na área popular nem na área erudita. Na verdade, estou criando formas para dar conta de uma proposta estética. Por outro lado, não sou um cara de literatura, de texto, como os autores do Tropicalismo, que eram mais inspirados e estavam no metiê da canção popular. Meu trabalho mais estabeleceu referências do que lidou com referências.
JU – Não foram poucas as bandas que ganharam o topo das paradas diluindo os elementos que culminaram na ruptura estética provocada por sua obra. Alguns desses grupos inclusive figuram em publicações como referência de época. Como você vê essa diluição?
Arrigo – Essa história é muito malcontada. Ela foi escrita por jornalistas que têm uma leitura muito superficial da história da música popular brasileira. Trata-se de um negócio muito malfeito, sem nenhum tipo de investigação. Não dá para levar a sério. Nada disso vai ficar. De qualquer forma, acho que a gente contribui para essas coisas.
Quem usou mais claramente as minhas referências foi a Blitz. Quando ouvi a banda pela primeira vez, eu achei que a canção era do Itamar. Eu dava aula numa escola de música e dança em Pinheiros e, ao sair com os alunos, comentei: “Olha a música do Itamar tocando no rádio. Que incrível”. Ao prestar atenção à letra, ouvi o refrão da “batata frita” e logo vi que não era dele, embora sonoramente fosse muito semelhante. O que tinha de parecido com a minha obra eram aqueles vocais...
Porém, isso é assim mesmo. Às vezes é até legal que aconteça. Realmente, eu não tenho preocupação com esse negócio do sucesso. Claro que eu gostaria de ter ganhado mais dinheiro, mas somente fiquei muito famoso... Na verdade, nunca me senti bem como ídolo, aquele que as pessoas reconhecem na rua. Nunca quis esse papel. Esse esquema de tocar em casas lotadas, onde as pessoas ficam bebendo nas mesas, não entra na minha cabeça. Nunca quis o sucesso.
JU – Passadas quase três décadas do lançamento de Clara Crocodilo, que avaliação você faz do seu legado?
Arrigo – O chato é que as pessoas não reconhecem que beberam na sua fonte. E reconhecer não tem nada demais. Tom Jobim, por exemplo, dizia que gostava do Villa-Lobos, do Debussy. Existe outro universo, que não depende desse negócio de ficar aparecendo na mídia. É horrível. Parei de pensar nisso em 1994. Foi a melhor coisa que fiz. De lá para cá, eu produzi muito. Não que esse processo tenha sido fácil: tive de voltar a escrever música – estava até então só fazendo canção –, voltar a estudar música erudita, reavaliar tudo o que eu tinha produzido. Foi um processo de interrupção, de começar uma outra história.
JU – Você e outros parceiros – entre os quais, Itamar Assumpção – permaneceram fiéis aos princípios que norteavam seus trabalhos. Paradoxalmente, ganharam os rótulos de “difíceis” e “malditos”. Por que isso ocorre?
Arrigo – Meu problema, minha grande dificuldade, é a dissonância. Minha música privilegia a dissonância. Eu a celebro. Isso me diferencia do Itamar, do Rumo, do Premê etc. Os caras não tinham essa alegria pela existência da dissonância que aparece na minha música (risos). Isso já é um grande causador de estranhamento. As pessoas têm muita dificuldade para aceitá-la. É até uma questão física, porque são intervalos que estão mais distantes da harmonia e de outros elementos da música tradicional.
Notícia: Arrigo Barnabé -Parte II
de vanguarda e da linha evolutiva da música brasileira
Os timbres e contrapontos
de Arrigo Barnabé, um inventor
ÁLVARO KASSAB
O compositor paranaense Arrigo Barnabé vai montar um espetáculo coletivo no âmbito de suas atividades de artista-residente da Unicamp. Segundo Arrigo, que ficará na Universidade ao longo do primeiro semestre, o projeto vai envolver alunos de várias unidades numa obra que reunirá elementos da música, teatro, dança e artes plásticas, entre outros. “Será um trabalho interdepartamental”. Retomado em 2006, o Programa Artista-Residente já trouxe para a Universidade nomes como Décio Pignatari, Fernando Morais, Ruy Castro e Lélia Abramo.
Arrigo, que também dará palestras e oficinas, vai sugerir a criação de um grupo de estudos que se dedique a analisar as diferentes vertentes estéticas da música brasileira. “Seria interessante contrapor Adorno, Tinhorão e Augusto de Campos”, observa o compositor, que pretende da mesma forma discutir a presença da tecnologia nos meios de produção artística. “Estamos no começo de uma nova era na área da composição. Teremos muita mudança em razão dessa interação música-computador”, prevê.
Na entrevista que segue, Arrigo fala das influências que marcaram sua trajetória, analisa a cena musical – popular e erudita – brasileira, e diz que não abre mão de manter-se fiel aos princípios que nortearam o seu trabalho desde o final da década de 70, quando surgiu para o grande público ao ganhar o Festival Universitário da TV Cultura com a música Diversões Eletrônicas. “Nunca quis o sucesso”, revela o compositor. “Eu celebro a dissonância”.
Jornal da Unicamp – Quais são suas expectativas em relação à temporada na Unicamp?
Arrigo Barnabé – Vamos ter muito trabalho pela frente. Nossa proposta é apresentar um espetáculo ao final do projeto. A idéia é reunir alunos de composição de música erudita, de música popular e de multimeios. Será um trabalho de composição. Teremos de erguer uma obra com os alunos. A intenção é trabalhar de forma integrada com estudantes de outros departamentos, entre os quais de dança, teatro e artes plásticas. Será um trabalho interdepartamental.
JU – Como essa obra será construída?
Arrigo – Propus um trabalho que seja feito em classe. Não teria sentido eu escrevê-lo. O objetivo é trabalhar, no caso dos alunos de música popular, com a idéia da linguagem articulada, pensando na fala, no texto literário; já com alunos de música erudita, vou trabalhar com a coisa inarticulada, ou seja, mais abstrata. A execução da obra, acredito, ficará a cargo dos corpos da Unicamp – as orquestras, corais, alunos de teatro, de dança etc.
JU – Sua trajetória está de alguma maneira ligada à universidade. Em que medida a formação acadêmica pode ser útil ao artista?
Arrigo – A formação acadêmica é importante para o artista. Aprendi isso fazendo a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. A FAU era uma escola espetacular. Seu básico deveria ser adotado pelas escolas de artes. Era uma escola livre, existia muita conversa entre os alunos. Não sei como está hoje, mas em 1971/72 tínhamos acesso a várias atividades culturais. Aliás, acredito que todas as escolas deveriam ter uma liberdade maior na grade curricular. Às vezes, o aluno de música tem interesse por matemática.
Por outro lado, os critérios adotados na avaliação da produção de conhecimento, na academia, não podem ser os mesmos em áreas tão diferentes como a de artes e de ciências exatas ou tecnológicas. Um aluno de artes plásticas, por exemplo, não pode ser avaliado como se avalia um médico; artista não é engenheiro... Isso é, na minha opinião, um grande problema na universidade brasileira. A mensuração dessa produção precisa ser outra. Não basta apenas cumprir etapas. Esse processo de legitimação da capacitação do aluno é muito complexo, precisa ter outros critérios.
JU – Você funde, em sua obra, influências de Erza Pound, música atonal, poesia provençal, referências ao submundo, dodecafonismo e rock, entre outros elementos e junções. Esse hibridismo tem a ver com sua formação?
Arrigo – Não sei dizer exatamente. Estudei música num conservatório em Londrina, mas não era um aluno destacado. Por outro lado, sempre tive muito interesse pela área cultural – literatura, artes, cinema etc – enfim, toda essa parte de atividades, digamos, espirituais, inclusive a religião. Claro que sofremos o impacto do Tropicalismo, da música de entretenimento. Ela tem um valor afetivo muito grande e ultrapassa, muitas vezes, a idéia de mero entretenimento. Acabou se transformando em referência artística.
JU – Quais foram essas influências?
Arrigo – Fui criado em plena cultura de massa, na indústria cultural, nos anos 60. Tive contato com todas as coisas que tentavam ser carregadas de significados, sobretudo os movimentos da época. Eles tinham conteúdo, não eram coisas vazias. Depois, tudo foi se esvaziando, mas na época aquilo foi superimportante.
Fui influenciado por aquelas pessoas que faziam essa produção artística de maneira mais radical e ideológica. Esses artistas eram contra a idéia de sistema, pelo menos num primeiro momento. Isso de uma certa forma cristalizou alguns timbres do entretenimento. Foi uma espécie de paradigma.
É difícil, por exemplo, uma pessoa da minha geração não gostar de guitarra elétrica, não achar legal aquelas timbragens todas produzidas eletronicamente por Jimi Hendrix e por outros artistas. Isso faz parte da nossa formação. Além de ter um valor afetivo, tem um outro significado: é uma conquista tecnológica.
JU – Havia então uma noção dos elementos com os quais mais tarde você iria lidar?
Arrigo – Havia uma idéia – bastante discutível – muito veiculada na época, principalmente pelo pessoal de esquerda, de que a arte tinha que ser popular. Eles pregavam que a arte tinha que comunicar diretamente. Se ela não comunicasse diretamente, aquilo não era arte. É um negócio completamente errado. Esse pessoal mais dogmático olhava tudo desse ponto de vista utilitário. Era uma coisa mais ligada ao realismo socialista, ou seja, a arte tinha que ter uma utilidade. Isso era exatamente o contrário da maneira como eu via e pensava a arte. A arte, para mim, não serve para nada. Ela só serve para existir.
JU – Como você convivia com esses dogmas?
Arrigo – Não há necessidade de se fazer propaganda de uma ideologia. Isso atrapalhava muito naquela época, era um negócio complicado. Como esse pessoal via Beethoven, Bach? Eu não tinha interlocutores, estava muito sozinho. Eu me lembro que, nessa época, no começo dos anos 70, logo depois de ter contato com a obra de [Erza] Pound, eu li Signos em Rotação, do Octavio Paz. É um livro que considero fundamental para ter a compreensão dessa obra atemporal, da arte que acontece no tempo, como a poesia e a música. Gosto dessa idéia de você instituir e criar um tempo, como se você criasse um eterno presente – na hora em que é obra é lida, vista ou escutada, o tempo começa de novo, passa a ser próprio. Paz fala muito disso no ensaio Consagração do instante.
Além disso tudo, das referências, das influências e das ideologias, eu não via na música erudita brasileira, naquele momento, coisas muito inspiradoras. Claro que tínhamos compositores importantes – Gilberto Mendes, Willy Corrêa de Oliveira, Marlos Nobre, entre outros –, cujos trabalhos eram potentes. Mas essa potência não era igual àquela da música popular que, mesmo nas áreas mais comportadas, tinha mais espontaneidade.
JU – A que você atribui essa diferença de tratamento?
Arrigo – Talvez pelo fato de a música erudita ser mais engessada, em razão de você avaliar apenas a parte técnica em detrimento da musicalidade. Muitas vezes, não quer dizer nada o fato de a pessoa ter feito uma coisa de forma correta. Por outro lado, a gente tinha contato com o trabalho de compositores como [Karlheinz] Stockhausen, [Igor] Stravinsky, cujas obras eram superpotentes. Lembro-me do impacto que senti ao escutar o Cântico dos adolescentes. Mesmo Bartók, que só vim a escutar já no final dos anos 70, era um negócio espetacular.
Ao tomar contato com essa produção culta, constatei que no Brasil artistas como Júlio Medaglia e Rogério Duprat misturavam elementos no movimento tropicalista e em outras obras. Independentemente da obra desses compositores, o trabalho de ligação feito por eles fez com que fossem colocados como co-autores. Tudo isso nos impulsionava. Acreditávamos na idéia de que a música popular era arte.
Tema semanal
Raul Seixas - Canto Para Minha Morte
Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última
vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar
Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que
fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de
uísque,
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no
cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me
foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?
Vou te encontrar Vestida de cetim
Pois em qualquer lugar
Esperas só por mim
E no teu beijo
Provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo
Mas tenho que encontrar
Vem Mas demore a chegar
Eu te detesto e amo
Morte, morte, morte que talvez
Seja o segredo desta vida
Qual será a forma da minha morte
Uma das tantas coisas que eu nao escolhi na vida
Existem tantas... um acidente de carro
O coração que se recusa a bater no próximo minuto
A anestesia mal-aplicada
A vida mal-vivida
A ferida mal curada
A dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido
Ou até, quem sabe,
O escorregão idiota num dia de sol
A cabeça no meio-fio A morte, tu que és tão forte
Que matas o gato, o rato e o homem
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres
Me buscar
Que meu corpo seja cremado
E que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem
Nos meus filhos
Na palavra rude que eu disse para alguém
Que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber
Aquela noite...
Até mais ver..
PS: Ainda essa semana o '"outro lado" de Lúcifer.
sexta-feira, março 14, 2008
A Morte e o Morango
スケッチブック ~full color'S~ Totan Kobako, 2002
slice of life (comédia de costumes)
Original de um 4-koma (tira de quadrinhos) escrita e desenhada por Totan Kobako para a revista Comic Blade a história retrata a rotina de um grupo de estudantes que fazem parte do clube de artes do colégio. A personagem principal é uma jovem tímida e quieta chamada Sora Kajiwara, que tem um ritmo bem próprio de levar a vida. Carregando sempre o seu caderno de desenho (num Japão onde qualquer pessoa pode ter uma câmera digital) ela registra o fantástico das pequenas coisas da vida.
Bem diferente do estilo de Suzumiya de ser, em uma palavra, surpreedente. O anime acompanha o ponto de vista da protagonista Sora e o seu dia a dia de descobertas. Todas complementadas por observações muito simpáticas e acima de tudo perspicazes por parte da mesma. E pensar que eu achei isso aqui por acidente. Deus (chame de destino, acaso, sorte, etc) age mesmo de maneiras estranhas e misteriosas.
No mais tudo em SketchBook é bem costumeiro. Personagens carismáticas e um roteiro pouco inovador (afinal é da vida de uma pessoa normal que o anime trata), junto da animação que é muito bem feita e uma trilha sonora é muito boa. Aqui fica uma pequena amostra:
Natsumi> Kuga-senpai*, o que você está desenhando?
Kuga> Trevas
Natsumi> E~
Kuga> Eu estou desenhando as trevas
Natsumi> ...
Uma pequena ressalva fica por conta do humor bem japonês da série em alguns momentos e talvez o ritmo da série que alguns podem considerar "devagar". Por devagar entenda como um bom copo de leite morno. Recomendado pra pessoas que terminaram de ver Battle Royale (Provavelmente o Virgulino aparece com um post a respeito cedo ou tarde)
Tem mais coisas que eu queria escrever, mas o post já atrasou demais...
Ah, a complexidade das coisas simples da vida
Mais:
Site Oficial
Wikipedia
Anime News Network
Até mais ver
mr.poneis
Ps.: É bem provável que ele não vá ler isso, mas mesmo assim ficam registradas aqui congratulações ao sr. Itagiba pelo seu aniversário (14/3)
Ps².: Feliz dia Branco e Feliz dia da Poesia também...
Ps³.: Post bem atrasado...
quarta-feira, março 12, 2008
O Novo Mundo! A Localização da Grande Rota
Yonkoma manga (4コマ漫画, "manga de 4 quadros"), ou 4-koma para simplificar, é um formato de quadrinho japonesa que geralmente consiste de tirinhas cômicas que são lidas de cima para baixo. Os quadros são todos do mesmo tamanho e obedecema sequência vertical. Algumas vezes também seguem na direita para a esquerda horizontal ou um estilo híbrido 2x2 dependendo dos requerimentos de espaço na publicação em que vão aparecer.
Estas tiras de quadrinhos aparecem em quase todos os tipos de publicações no Japão, incluindo revistas de mangá, graphic novels, a seção de quadrinhos dos jornais, revistas de jogos, revistas de culinária, e etc. Cada história normalmente se desenvolve nos 4 quadros, embora algum desenvolvimento serial possa ocorrer posteriormente, criando uma possível continuidade na história. Alguns chegam a tanger temas sérios, mas a maioria das histórias são de humor.
Alguns mangás conhecidos que são publicados neste formato incluem Azumanga Daioh, Lucky Star e Sketchbook.
A estrutura narrativa do 4-koma é conhecida com kishotenketsu
O Exemplo a seguir mostra como pode-se aplicar este conceito a um conto de fadas:
Ki (起, Ki) | Introdução, onde as personagens surgem, e também onde são determinadas outras idéias necessárias ao entendimento da estória. |
Sho(承, Sho) | Complementa a introdução e segue até a virada. Não ocorrem maiores mudanças. |
Ten (転, Ten) | O ponto chave da estória, também conhecido como 'yama' (ヤマ, 'yama') or clímax. É a grande virada nos acontecimentos. |
Ketsu (結, Ketsu) | Também conhecida como 'ochi' (オチ, 'ochi') ou encerramento, ele amarra as pontas na narrativa trazendo uma conclusão. |
Traduzido da Wikipedia
Até mais ver
mr. poneis
Ps.: Trazido a vocês ainda numa quarta, graças as opções de agendamento do Blogger
Ps².: Será que eu consigo desenhar um 4-koma pra postar aqui no Blog? E sobre o que seria?
Ps³.: Realmente pensando se esse negócio de posts diários realmente funciona... Só faz parecer o que eu sou um p* dum desocupado. Vou carpir um pouco...
Ps4.: Eu ia pedir pra alguém ler e comentar o post de segunda feira lá embaixo, mas esquece ●
terça-feira, março 11, 2008
Paparato Poporoto Pirito Para
1: Afinal o que significa Cdf?
2: Você não sabe?
1: Não
2: Cu de Ferro
1: ?
2: Sabe as pessoas recebiam esse apelido por que aguentavam ficar muito tempo estudando
sentados na carteira, portanto por isso precisavam ter um "Cu de ferro"
1: Não, disso eu sabia
2: ?
1: Do significado pejorativo que adquiriu. Mas a sigla mesmo,não significa outra coisa?
2: Não
1: Peraí, é só Cdf, Cu de ferro?
2: Isso
1: ...
2: O que foi?
1: Sabe quando a gente aprende as coisas assim, fica a impressão que algo não está certo...
2: ?
1: Já tem dez anos que eu queria saber o que é Cdf e é só isso? Sempre achei que tivesse um significado mais enobrecedor...
2: Mais alguma coisa?
1: Teve uma vez que me chamaram de Cdf sabe (só uma?)
2: E o que tem isso?
1: Eu lembrei do quanto um sujeito ficou puto quando eu não me ofendi por ser chamado de Cdf, e ainda depois fiquei perguntando o que significava...
Até mais ver
Mr.poneis
Ps.: A Identidade dos envolvidos foi preservada em virtude desta conversa realmente ser muito idiota...
Ps².: Alguém sabe me dizer o que significa PhD?
Ps³.: Parece que eu errei algo no que se refere ao tema semanal do sr. Palilo. Concerto ainda hoje... (assim espero)
Ps⁴.: Só pra constar, algo "concertado", não está realmente "consertado". Eu acho que já cometi este erro antes...
segunda-feira, março 10, 2008
XV - Amicus certus in re incerta cernitur
É mencionado na biografia de Nieztche, uma tal de inversão de valores advinda do cristianismo, algo a respeito de como o forte e orgulhoso foi tornado uma coisa ruim, enquanto o pacato e humilde se tornou algo nobre...
Bom, mas eis eu carpindo (isso está certo?, digo o português, eu tenho mais é que trabalhar mesmo, quando me ocorre o seguinte: o uso do termo "vai se danar" como demonstração de amizade. Estranho!? Sim, mas um tanto comum eu presumo, numa sociedade em que a imagem vale muito, as pessoas tratam estranhos com educação mas se sentem livres pra destratar pessoas a quem consideram. Como se fosse necessário um certo nível de respeito mútuo para merecer uma ofensa alheia.
O que remete ao título deste post(eu acertando título do post e conteúdo? sei lá por que da surpresa...):"Um amigo em necessidade, é um amigo de verdade". Que segundo a minha interpretação (um tanto capenga, diga-se de passagem), tem haver com aquela teoria de Nietzsche" de que a filantropia é praticada apenas com intuitos de autopromoção.
Ou seja, você oferece seus dons para alimentar o seu orgulho, não importa quem seja, mas para ferir seu orgulho e emprestar os dons de alguém, admitir que você não é bom o bastante, mesmo perante um amigo (sabe, eu me viro, não se preocupe) é realmente uma verdadeira prova de confiança.
Eee... queimar a mufa pra ficar escrevendo isso numa segunda parece demais pra mim, mas afinal é o que significa ser blogueiro, desho? Baasta por hoje. Vejamos se eu consigo impor um ritmo para posts diários. Desejem-me sorte!
Até mais ver
Mr.poneis
Ps.: Palilo, espero que não se importe, mas fiz o upload de sua música por você como de costume, só não estou muito certo de ter acertado a música. Como o mp3-codes deu xabu de novo tive de recorrer ao swfupload.
Ps².: Acrescentei também um link para página do futebol clube Nosapa. Visitem!
Ps³.: Algo pra se pensar: "Por que será que quando se come sanduíche de pão de forma, o pão sempre gruda no céu da boca?"
Ps4.: Quanto a reunião, o pessoal vai jogar RPG lá?
domingo, março 09, 2008
Tema semanal(sim, de novo)
Richard Cheese - Enter Sandman
Say your prayers, little one,
Don't forget, my son,
To include everyone.
Tuck you in, warm within,
Keep you free from sin
Till the Sandman, he comes.
Sleep with one eye open,
Gripping your pillow tight.
Exit, light,
Enter, night.
Take my hand,
Off to never never land.
Something's wrong, shut the light,
Heavy thoughts tonight
And they aren't of snow white.
Dreams of war,
Dreams of liars,
Dreams of dragon's fire,
And of things that will bite.
Sleep with one eye open,
Gripping your pillow tight.
Exit, light,
Enter, night.
Grain of sand,
Off to never never land.
Now I lay me down to sleep,
Pray the lord my soul to keep.
Guard me angels, to the night,
Wake me, in the morning light
Hush little baby, don't say a word,
And never mind that noise you heard.
It's just the beast under your bed,
In your closet, in your head...
Exit, light,
Enter, night.
Take my hand,
Exit, light,
Enter, night.
Grain of sand.
We're off to never never land.
Até mais ver..
PS: Quem quer arruma um jeito. Quem não quer, uma desculpa.
Tema semanal
Como tema semanal eis que teremos, pera ai, nada teremos pois Richard Cheese interpretando "Enter Sandman" da Metallica não rodou.
Acho que ninguém sentirá falta, pois todos estamos ausentes deste esquecido blog.
Quem discordar que coloque atividade aqui.
Enfim, sse algo se interessa´r, além dessa interpretação também recomendo "Welcome to the jungle", "The girl is mine", "Sunday blood Sunday" e "American idiot" do Gun´s, Jackson, U2 e Green Day nessa ordem, acertei?
Uma semana melhor para todos e até mais ver.
Palilo
quinta-feira, março 06, 2008
Eu gosto de livros, mas cante grande castelo submarino
Tradução:
1) Durante uma discussão:
☆ Adapta os seus pontos de vista, conforme lhe convém
☆ Tenta expor seus argumentos usando exemplos e metáforas
☆ Emprega seu carisma pra reforçar suas palavras, as pessoas tem tendência a ficar do seu lado
☆ Mantám a sua opinião de maneira ferrenha, é entusiasmado e obstinado
☆ Você gosta de retrucar
2) Um amigo tenta lhe explicar sobre um objeto que você não conhece:
☆ Você tenta criar uma imagem mental, você tenta vê-la e senti-la
☆ Você faz uma rápida idéia do que é, mas rapidamente se pergunta: pra que serve?
☆ Expressa sua opinião a respeito: que legal!; Parece Horrível...
☆ Você tenta dizer o que entendeu pra que ele possa lhe dizer se está certo ou errado
☆ Você preferiria tocar o objeto pra saber como é
3) Você tem que arrumar o seu quarto:
☆ Respira fundo, para limpar tudo de uma vez! Você gosta de fazer as coisas bem rápido
☆ Você muda todos os móveis de lugar. Sua cama nunca fica por muito tempo no mesmo lugar
☆ Você usa de muito cuidado. Você precisa que cada coisa esteja em seu lugar, quando você precisar
☆ A ordem não imposta muito, mas o que o seu quarto significa pra você. Você adiciona à porta um novo ao póster de seu artista favorito.
☆ Você arruma as suas coisas. Na verdade a bagunça não é tão grande. Você até passa um tempo admirando seu quarto. É o seu lugar favorito
4) Qual a melhor maneira de estudar?
☆ Pela visão. Através de diagramas, ou leitura. ver pra aprender
☆ Pela audição. Com certeza você aprende melhor quando alguém lhe explica, ou lendo em voz alta
☆ Discussão. Você prefere estudar em grupo
☆ Fazendo muitos exercícios. Fazendo anotações e etc.
☆ Você não tem um método fixo, depende muito da matéria.
5) Alguém lhe faz um comentário ofensivo:
☆ Você se retira. Vai tomar alguma providencia depois
☆ Possivelmente se irrita e começa a puxar briga
☆ Você não leva a sério. Você se irrita, é claro, mas não vai fazer algo do qual possa se arrepender mais tarde
☆ Você encara a pessoa, e pergunta qual a razão disso, tipo na lata
☆ Você não sabe o que fazer, não sabe se expressar nessas horas, fica tentando entender o por que daquilo
6) Você vai dar um presente pra alguém que lhe é muito caro(a):
☆ Faz algo com as suas próprias mãos
☆ Não tem habilidade manual, mas se empenha em dar algo significativo
☆ Dá um presente que seja útil
☆ É impossível para você escolher um objeto apropriado. provavelmente você prefere escrever-lhe uma carta ou convidar essa pessoa a um lugar especial.
☆ Você dá um presente legal. mas o que importa é a intenção.
7) Você fica deprimido(a):
☆ Você se fecha. fica sem fazer nada por vários dias
☆ Você chora bastante
☆ Você se recupera fácil (é uma pessoa forte)
☆ Se dedica a algum trabalho ou outra atividade qualquer, para refletir
☆ Você apenas diz o que sente
8) Você é encarregado de capturar um perigos Ladrão/Assassino que acabou de escapar da prisão. Qual seria a primeira providência?
☆ Pesquisa tudo a respeito do meliante: sua aparência, sua personalidade, o gosto, as influências e os aliados… apesar de tudo, o principal é saber com quem você está lidando
☆ Se prepara ao máximo pra hora em que vai enfrenta-lo. Afinal é um teste de habilidade entre ele e você
☆ Contrata um grupo especializado. Para cercá-lo e fazê-lo cair em uma armadilha. Encontra-lo e neytraliza-lo é a chave.
☆ Descobrir suas reais intenções. Saber se ele faz parte de algo maior. Até pegálos todos de uma vez
☆ Age como um detetive de romance policial. Segue, Fuça, faz muitas perguntas, avalia as pistas. O importante é que você não vai descansar até pegálo
9) Você gosta de chocolate. Por quê?
☆ Hhum... Fácil! Simplesmente é delicioso
☆ Sua textura, odor e sabor único. Inclusive posso diferenciar vários tipos de chocolate com os olhos vendados!
☆ Porque não há dois iguais... Comer chocolate é sempre uma sensação nova... tantos tipos, formas e sabores...
☆ Por que eu adoro doces!
☆ Por que tem bom sabor, eu não sou exigente, é barato e fácil de conseguir.
10) O que significa "hidromerófago" ?
☆ Não faço idéia
☆ Vou pegar um dicionário! Vou procurar até descobrir o que é, parece difícil, mas não impossível
☆ Uma palavra que você inventou... Portanto é só dar um significado que lhe convenha
☆ Não preciso saber o que é isso. Quando eu quiser, eu vou lá traduzir
☆ Faço uma idéia, posso imaginar o que seja... hidro tem haver com água...
11) Em qual dessas formas artísticas você se expressa melhor?
☆ Música
☆ Pintura
☆ Teatro (Atuação)
☆ Literatura (Poesia, etc.)
☆ Escultura
12) Qual das seguintes atividades se adapta melhor a seus personalidade e objetivos?
☆ Trabalho social. O campo é muito amplo, mas o ponto é que você gosta de ajudar os outros. Poderia ser professor, ativista social, médico(a)
☆ Desportista. Treinamento Arduos, competições…
☆ Artista. Você gosta de refletir o que você sente ou você pensar com o pincel, o lápis, o formão
☆ Engenharia , arquitetura, tarefas que exijam um cálculo netódico.
☆ Nenhuma das anteriores, veementemente.
13) Qual característica você considera importante na hora de se fazer um empreendimento?
☆ Sorte. A Fortuna é caprichosa, e muitas vezes, não importa o quanto nos dedicamos, estratga todos os nossos projetos. Mas o importante é ter boa sorte!
☆ Esforço, perseverança trabalho duro... o sucesso não pertence ao gênio e sim ao esforçado
☆ Destreza. Por mais que nos esforcemos em áreas que não temoa habilidade, é melhor aproveitar ao máximo nossos pontos fortes
☆ Planejação e Organização. A Ordem é a chave!
☆ Tudo está muito bom, mas o aspecto mais uimportante são as boas intenções, amar o que se faz...
Resultados
Ryouka (Reforço) Pessoas simples e inocentes. Diretas
Houshutsu (Emissão) Pessoas hiperativas e impacientes. Exageradas
Gugenka (Materialização) Pessoas distraídas e taciturnas . Sensíveis
Sousa (Manipulação) Pessoas racionais e confiantes . Teimosas
Henka (Transformação) Pessoas instáveis e excêntricas . Dissimuladas
Tokuhitsu (Especialização) Pessoas individualistas e carismáticas. Únicas
Mais Sobre Nen: mais sobre nen
Versão traduzida no Google Tradutor: Teste de Nen
até mais ver
mr. poneis
segunda-feira, março 03, 2008
A Menina Européia era Enorme
Da página de José Roberto Gimenez muito instrutiva, seção quebra-cabeças
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mr. poneis
Ps.: A quem interessar possa, eu ainda estou de férias do blog...
Ps².: O que é melhor, a felicidade eterna ou um sanduiche de mortadela? Embora pareça que a felicidade eterna seja melhor, isto não é verdade. A prova é bastante simples:
Partindo do princípio que "nada é melhor que a felicidade eterna" e lembrando que "um sanduiche de mortadela é melhor que nada", temos que "um sanduiche de mortadela é melhor que a felicidade eterna".
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domingo, março 02, 2008
Uma maçã por dia faz a criança sadia
Spice and Wolf Ending Theme - Ringo Biyori ~The Wolf Whistling Song
Apple Weather ~The Wolf Whistling Song
Vocals: ROCKY CHACK
Lyrics: Chris Mosdell
Composition: Yamashita & noe
Arrangement: Hogari Hisaaki
O seven apples on a witch’s tree
Sete maçãs na árvore da bruxa
With seven seeds to plant inside of me
Com sete sementes para plantar dentro de mim
In springtime I grew a magic song
Na primavera eu criei uma canção mágica
Then skipping along, oh I sang the song to everyone
Então pulando por aí, eu cantei a canção pra todo mundo
I looked at the world through apple eyes
Eu vejo os mundos através dos olhos de maçã
And cut myself a slice of sunshine pie
E cortei pra mim uma fatia de torta de luz do sol
I danced with the peanut butterflies
Eu dancei com os amendoins para as moscas
Till time went and told me to say hello for every goodbye
Até que alguém me disse para dizer oi para todo adeus
A thousand sugar stars
Milhares de estrelas de açucar
Oh put them in a jar
Vou colocá-las num jarro
And then whistle round the world
e então assoviar por todo mundo
Oh whistle round the world
Assoviar por todo mundo
I’m a little wolf inside a girl, you say
Eu sou um pequeno lobo na pele de uma garotinha, você diz
And off I’ll go from June to May
E lá vou eu de junho a maio
Oh whistling round the world
Assoviando ao redor do mundo
I met a golden swan upon the road
Eu encontrei um cisne dourado estrada acima
Who was a handsome prince, so I was told
Que era um principe bem apanhado, então eu disse a ele
I asked it the way to yesterday
Eu lhe pedi o caminho para o ontem
Then I was a sailor, and through the day I sailed away
Então eu era um marinheiro, e passei o dia a navegar
Bluebird seas I sailed
No mar de passáros azuis eu naveguei
With mermaids riding whales
Com sereias que cavalgavam baleias
Oh whistle round the world
A assoviar pelo mundo
Oh whistle round the world
A assoviar pelo mundo
I’m a little wolf inside a girl, you say
Eu sou um pequeno lobo na pele de uma garotinha, você diz
And off I’ll go down Wonder Way
E eu tenho que ir fundo neste Maravilhoso Caminho
Oh whistling round the world
Assoviando pelo mundo
Through apple eyes
Através dos olhos de maçã
Oh there are rose-coloured skylines
Há linhas no céu coloridas de rosa
Where flying silver spoons
Aonde voam as colheres de prata
Eat melting marmalade moons
Comendo luas de marmelada derretida
Through apple eyes
Através dos olhos de maçã
I see for millions of miles
Eu vi por milhões de milhas
The sun’s a diamond shining
O diamante do sol brilhando
In the nighttime of a summer day
No anoitecer de um dia de verão
A thousand sugar stars
Milhares de estrelas de açucar
Oh put them in a jar
Vou colocá-las num jarro
And then whistle round the world
e então assoviar por todo mundo
Oh whistle round the world
Assoviar por todo mundo
I’m a little wolf inside a girl, you say
Eu sou um pequeno lobo na pele de uma garotinha, você diz
And off I’ll go (I can not stay)
E eu já vou (Eu não posso ficar)
Oh whistling round the world
Assoviando pelo mundo
Let’s whistle round the world
Vamos assoviar pelo mundo
Whistle round the world
Assoviar pelo mundo
A versão que vocês ouvem é a versão para televisão, pois a completa é muito grande para os players (11 MB). Bom tem o link abaixo pra quem se interessar
Rocky Chack - Ringo Hiyori ~The Wolf Whistling Song Créditos: Portal Animania Music Club
Até mais ver
mr. poneis
"Qual o seu nome mesmo? Daqui em diante o seu nome será lembrado para sempre em minhas lendas!" — Kenrou Horo, um lobo orgulhoso.
A Arte é um Estouro! Especial de 1 Hora
Mesmo na nossa época, filmes como The Omen, O Bebê de Rosemary e The 7th Sight provocam horror porque levantam a possibilidade de que possamos ser influenciados, de alguma maneira, pelos mensageiros universais do mal.
Segundo os nossos informantes angelicais, porém, felizmente isso não acontece.
Lúcifer, segundo uma tradição, era um dos sete grandes arcanjos do nosso sistema solar, servindo como guardião do planeta Vênus. Deus procurou entre os principais anjos, voluntários que se dispusessem a ir à Terra para robustecer a resolução espiritual da humanidade, oferecendo-lhes constantemente uma tentação. Lúcifer apresentou-se como voluntário. A despeito de suas boas intenções, ao longo dos séculos , Lúcifer foi sendo lentamente identificado em nossa consciência como um demônio e não como um aspecto de Deus que se dedica ao nosso crescimento, ao nos ajudar a fortalecer os nossos músculos espirituais. - "O diabo me forçou a fazer isto" - é uma tentadora desculpa para quase qualquer coisa, e isso nos induziu a descrever Lúcifer como a causa de tudo o que consideramos "maléfico" no universo.
Uma das tarefas celestiais de Lúcifer, cujo nome significa "provedor de luz", "portador da luz", consiste em ensinar-nos a necessidade do lado escuro da vida. Lúcifer é a sombra que, por contraste, revela a luz. Sob muitos aspectos não podemos enxergar a verdadeira luz sem que tenhamos tido uma primeira experiência com a escuridão. Nós tendemos a não dar valor a s coisas até que as perdemos e depois as reconquistamos com o nosso próprio esforço. A parábola do filho pródigo diz respeito a este aspecto da vida humana.
Essa interdependência entre luz e trevas, entre alegria e tristeza, entre o bem e o mal, e entre todos os opostos no nosso sistema dualista de realidade nos permite compreender que num contexto mais amplo, Cristo e Lúcifer, embora não sejam exatamente complementares, constituem partes de um mesmo todo integral.
Muitos cristãos contemporâneos têm começado a abandonar o conceito de que o diabo realmente existe, reconhecendo uma vez mais que há uma só força onipotente no universo. O "mal", como escreveu o poeta e filósofo William Blake, "é apenas a privação do bem, e quando a alma escapa dessa ilusão do mal, Lúcifer reassume a sua condição original de um dos grandes arcanjos de Deus".
extraído do livro:
"Pergunte ao seu Anjo, original Ask Your Angels -
A Practical Guide to Working with the messengers of Heaven to Empower and Enrich your Life"
de Alma Daniel, Timothy Wyllie & Andrew Ramer - Editora Pensamento 1992
até mais ver
mr.poneis
Ps.: Agora vou fazer uma pausa de um mês no que diz respeito às atividades do blog. Preciso
melhorar a qualidade das minhas postagens... Mas volto ainda hj pra postar postar meu
tema da semana.
Ps2.: Edit [ABR-30-2015]: Finalmente uma revisão de português...