Enfim amanhece na cabana do Shin Yugoth, o mochileiro arruma suas coisas enquanto Max Power e Morran ainda dormem. O pensamento de Yugoth ao olhar para a dupla era visto em seu semblante “Esses dois chegaram na hora certa”, então ele acorda os viajantes e pede para eles prepararem suas coisas, próxima parada Golich.
Enquanto isso, Mel havia ido ao vilarejo próximo à floresta de Tentro para vender seus potes de mel, mas chegando lá encontrou um cenário de muita tristeza, o garoto morto era filho de um bom cliente e amigo da pequena que não aceitou o acontecido. Após ouvir os familiares ela deixa seu mel e sai sem falar nada sentido contrário a floresta de Tentro, os zunidos podiam ser ouvidos mesmo quando Mel já não era vista.
Finalmente os portões de Golich estão abertos, mas ainda era preciso identificar-se antes de entrar, trabalho esse realizado por Yugoth. Ele já era conhecido dos guardas que ali faziam a identificação de forasteiros e logo tratou de apresentar Steve Maxpower e Morran como paladinos do reino de Setsukã. Um paladino é um herói honrado, cavalheiresco e intrépido, de caráter inquestionável, que segue sempre o caminho da verdade, bondade, lei e ordem, sempre disposto a proteger os fracos e lutar por causas justas. Como o reino de Setsukã é muito distante, os guardas não estranharam jamais ter ouvido falar em suas histórias e acreditam que paladinos são sempre bem vindos em uma terra sofrida.
Shin Yugoth – Eu preciso procurar um artefato raro, qualquer coisa, então depois nos encontramos novamente.
Steve Maxpower – Tudo bem então, vá atrás do que precisa que nós vamos procurar saber o que acontece aqui.
Shin afasta-se de Maxpower e Morran.
Morran – Paladino; nunca me imaginei sendo chamado de paladino. Preciso de uma bebida.
Steve Maxpower – Eu poderia me acostumar com isso. Venha vamos procurar uma taverna.
Agora está feito, Morran e Steve Maxpower estão em Golich.
O reino tem um grande poder financeiro devido aos ferreiros que ali se encontram, muitos vão a Golich a busca de armas místicas criadas por eles. Como uma coisa puxa a outra, não foi difícil para encontrarem uma boa taverna. A população parece cochichar o tempo todo e desconfiam de todos os estranhos que por ali aparecem.
Skalla também chega a Golich, mas diferente de Steve Maxpower e Morran ela não tem dificuldades para entrar no reino, sua fama de justiceira é sua passagem para dentro dos portões e a admiração dos guardas fica estampada em suas expressões e comentários. Ela procura um lugar onde possa descansar antes de prosseguir com seus objetivos. Aruk parece incomodado com alguma coisa desde que entrou em Golich e fica atento a cada movimento dos moradores que passam por ele.
Na taverna, Steve e Morran conversam, bebem e comem enquanto o tempo passa. Realmente Morran não concordou com a atitude de Maxpower com relação ao garoto do vilarejo e Maxpower tenta justificar sua ação dizendo que não foi intencional, mas a verdade é que quem conhece Steve Maxpower sabe que ele não poupou força ao atacar o menor. Outro assunto da conversa era sobre as Sete Salas, quais os problemas que enfrentariam para chegar nelas, o que continha cada sala e o tesouro no final da aventura, e depois de tantos acontecimentos Steve traz à sua memória um assunto que quase caiu no esquecimento, o pergaminho de Briese, mas o cabeludo não diz nada ao anão esperando que ele esquecesse este artefato, tornando mais fácil as intenções de Maxpower em possuir tal pergaminho, mesmo não sabendo para quê serve.
Os dois continuam a conversar e não percebem que o assunto chamou a atenção de um dragun que ali estava, o mesmo aproxima-se de Morran e Steve Maxpower e pergunta se eles possuem o mapa.
Steve Maxpower – Do que você está falando? Só estamos bebendo um pouco. Agora pare de me incomodar.
O dragun diz que ouviu sobre as Sete Salas e diz que tem algo que eles precisariam para chegar até lá, do contrário a viajem seria em vão.
Dragun – É só olhar no mapa, vocês vão precisar de uma relíquia que vai dar passagem para o próximo estágio. A propósito, eu sou Raziel, príncipe do reino Safira, a terra dos dragões.
Steve Maxpower – Não me diga! Agora me deixe adivinhar, vossa alteza possui esta relíquia, não é?
Raziel – Sim, mas não tenho o mapa.
Raziel é o príncipe do reino de Safira, é conhecido por ser um dos maiores guerreiros draguns que já existiu, descendente direto de Salazar, guerreiro lendário dos draguns que deu origem ao domínio do reino de Safira e proclamou realeza à sua família.
Raziel – Escutem, não quero o mapa, só quero ir com vocês, vão precisar de mim. Mas se não me deixarem ir, acabo com vocês e pego o mapa do mesmo jeito, podem escolher.
Morran – Quero ver você tentar!
Os três saltam de suas banquetas e se armam para o combate, Maxpower surpreende Raziel ao flamejar sua espada e Morran arma-se com o martelo de Thor, o dragun não fica longe, ele puxa de trás uma lança com duas pontas prata e dourada e se prepara para o combate. Todos os clientes da taverna se afastam ou saem temendo o desfecho do confronto. Os ataques começam com Morran partindo para cima de Raziel que esquiva rapidamente da martelada do anão e o empurra para longe, Steve ataca-o a distância com uma rajada de fogo lançada a partir de sua espada e Raziel gira sua lança formando um escudo à sua frente bloqueando o ataque do insano. Agora o dragun parte para cima de Steve Maxpower desferindo vários golpes com sua lança, Maxpower se desvia da maior parte, mas alguns golpes o ferem. Morran aproveita que Raziel está atacando Steve e lança seu martelo de Thor na direção do dragun em um movimento giratório e o acerta nas costas lançando-o para fora da taverna através da parede de madeira. O pequenino corre para cima de Raziel e salta em sua direção, mas Raziel possui uma grande força e agarra Morran para depois atirá-lo para o lado, quando Steve Maxpower sai da taverna pelo buraco aberto pelo combate ele percebe que uma sombra começa a cobrir os moradores que acompanham o duelo e as residências, não demora muito para Raziel também notar tal fenômeno que acaba de cobrir seu corpo, eles então olham para o céu. A população acompanha os guerreiros e também voltam seus olhares para cima, apenas Morran parece não perceber o que estava acontecendo e continua a esbravejar e chamar para a briga seu adversário, ele vê que Raziel não lhe dá atenção alguma e enfim começa a olhar para os lados e notar que todos olham para cima com a expressão assustada, por fim repara que Maxpower também olha e depois de muito tempo resolve conferir o que acontecia. Trata-se de um grande castelo flutuante.
Steve Maxpower – Não pode ser. Não é a sombra do castelo, está anoitecendo.
Steve Maxpower tinha razão, a princípio a sombra do castelo cobriu Golich, mas no momento que ele parou de se movimentar e estabilizou a luz do dia foi cedendo espaço para a escuridão da noite. Muitos moradores começaram a correr para suas residências e trancar suas portas com medo dos perigos que as noites de Golich trazem. Guardas correm para suas posições gritando para que os portões sejam fechados. Pronto, o reino de Golich está sitiado.
Raziel se retira sem dizer nada, enquanto Morran o chama de covarde. Steve Maxpower vai até o anão e diz para ele parar com aquilo para que possam ir atrás de respostas. Eles vão até uma pousada com o intuito de observar os acontecimentos no reino antes de tomarem alguma decisão.
Neste momento, Golich é pura escuridão, nem os lampiões são acesos, alguns moradores tentam deixar o reino, mas são impedidos pelos guardas. Ninguém entra e ninguém sai, esta é a nova lei em Golich. Enquanto uns se refugiam e outros tentam escapar temendo o pior, ainda existem moradores que estão levando suas vidas normalmente, alguns ferreiros continuam a trabalhar e uma única taverna insiste em ficar com suas portas abertas à espera de clientes entediados com o repentino anoitecer prolongado.
O exército do reino prepara-se para um eventual ataque ao castelo flutuante, a movimentação de soldados é intensa, principalmente de draguns alados. O comando do ataque fica por conta do conde Pérsio, considerado por muitos a melhor arma de um exército em combate. O conde é um elfo muito forte fisicamente, cabelos compridos e lisos, sua estatura assusta qualquer um que o enfrentar, diferente dos elfos normais ele mede acima de 2,4 metros.
Cada dragun alado levará um guerreiro incapaz de voar. Cavaleiros, arqueiros, bárbaros, todos de raças diferentes formam o exército batizado de exército do sol, uma alusão para que a luz do sol volte a brilhar em Golich.
Antes de partirem eles param em um templo de oração para que o sacerdote os abençoe e após a bênção caminham em direção à frente do castelo que é o ponto de partida. Conde Pérsio vai à frente enquanto uma multidão acompanha seus passos aplaudindo. Uma mulher vestida como uma princesa vem distante ao encontro do conde e quando se encontram ela deseja sorte e lhe dá um beijo demorado, após o beijo um sussurrar ao ouvido do conde com as palavras “Vão precisar” o deixa desconfiado, a mulher sai de lado e o exército prossegue. A população fica chocada com a atitude da donzela, não é comum um ato de afeto em público, mas ninguém disse ou fez algo a respeito, afinal ninguém a conhecia, mas isso não significava que ela não poderia ser uma das mulheres do conde, então os moradores ficaram com essa versão e esqueceram-na.
À frente do castelo todos se posicionam, os draguns começam a decolar carregando o restante do exército rumo ao castelo flutuante, todo o reino fica apreensivo e observa a ação. Quando o último dragun chega ao topo o silêncio é o que resta para Golich, nenhum som tanto do reino quanto do castelo, ninguém imagina o que pode estar acontecendo e após algum tempo os moradores começam a dissipar e retornar para seus lares.
Dois dias se passaram e nada aconteceu em Golich, todos começam a retomar suas vidas mesmo sem a luz do sol, e se não fosse por isso ninguém lembraria que sobre suas cabeças encontra-se um castelo flutuante, há ainda muitos aldeões que acreditam que a vida melhorou. Os sons inexplicáveis e os desaparecimentos que aconteciam toda noite já não ocorrem mais, uma das explicações é que o castelo afugentou o mal que assolava Golich. Nestes dois dias Morran e Steve Maxpower procuraram respostas para o próximo passo que dariam em busca das Sete Salas, e no dia de hoje não seria diferente. Estavam os dois caminhando até o estábulo quando perceberam que uma briga ocorria ali por perto, um cavaleiro com armadura prateada armado com uma espada atacava um bobo da corte que apenas desviava-se dos golpes cortantes, Morran e Steve pararam e observaram o duelo imaginando que cedo ou tarde o bobo não resistiria, o cavaleiro era impiedoso e desferia diversos golpes enquanto o bobo pulava, girava, abaixava e apenas conseguia empurrar por poucas vezes seu agressor. Só que em um dos ataques do cavaleiro o bobo revidou com um golpe inusitado e inovador deixando o Maxpower e Morran boquiabertos com o que acabaram de presenciar, o bobo da corte contra-atacou os olhos do cavaleiro com seus dedos fazendo-o afastar e perder parcialmente a visão, o nobre volta a atacar mesmo com a visão debilitada e é surpreendido com um novo ataque no mesmo ponto, não feliz com dois ataques, o bobo que passou para as costas do cavaleiro chama sua atenção com um “Ei!” fazendo com que o mesmo se virasse e recebesse o terceiro ataque nos olhos, o cavaleiro cai de joelhos deixando sua espada de lado com as duas mãos no rosto enquanto o bobo retira da cintura do derrotado um pergaminho enrolado dizendo “Agora devolva o que me pertence!”. Por fim ele se retira.
Steve Maxpower – Ele me parece familiar.
Antes que Morran pronunciasse algo, ao lado dos viajantes surge Skalla.
Skalla – É o mesmo bobo da corte de Armindra. E vocês estão sempre onde há confusão.
Morran – E você? Sempre a encontramos nas confusões.
Skalla – Eu e Aruk estamos atrás de informações sobre um assassinato ocorrido em um vilarejo a caminho daqui, mas confesso não estar nada à vontade com esse castelo aí em cima e também quero saber o que é.
Steve Maxpower – Também estamos atrás de informações, mas não temos nenhuma.
Mel – Eu quero ajudar!
Mel aproxima-se da conversa.
Morran – E quem é você agora?
Mel – Meu nome é Mel e estou atrás dos mesmos monstros que Skalla. Podemos procurar juntos.
Mel havia chegado a Golich pouco antes dos portões serem fechados como comerciária de mel. Embora Steve Maxpower não tenha gostado da ideia, Morran tomou a frente dizendo que era uma ótima ideia, o anão não para de olhar para a pequenina Mel que era maior que ele.
Está combinado, o quarteto mais Aruk vão se ajudar; objetivos diferentes e omissão da verdade por parte de alguns faz esta parceria parecer não ter futuro. Skalla diz para que se encontrem em cinco dias à frente do templo de oração, a mulher-tigre e Mel saem juntas para o lado oposto de Morram e Steve Maxpower.
Maxpower estava preocupado com o acordo selado naquele momento.
Steve Maxpower – Ótimo, agora temos uma justiceira e uma tampinha em nosso encalço.
A percepção entre dia e noite em Golich era cada vez mais difícil e as notícias que corriam a cidade pareciam tomar rumos diferentes do grande acontecimento no reino, enfim as pessoas começam a deixar de lado o castelo, já que por sua vez não havia manifestado reação alguma, e começam a falar sobre os furtos que estavam ocorrendo, principalmente pela peculiaridade de alguns deles, em grande parte dos furtos os itens roubados eram porções de açúcar. A segurança real admite o aumento dos crimes no reino e culpa a escuridão constante que dificulta a vigilância.
Distante, o reino de Armindra aprecia dias de paz, como se da noite para o dia os fatos aterrorizantes deixaram de ocorrer a algum tempo, os uivos cessaram, pessoas não desaparecem mais e os índices de práticas ladinas despencaram, todos acreditam que em algum ponto o mal foi vencido. O rei Thorp lll encarregou-se de providenciar um discurso ao povo onde se intitulou salvador de Armindra. Sua história ganhou fé quando foi apresentada a todos os presentes a cabeça de um lobo no qual sua cor era azul. O povo clamava o nome de Thorp, a paz foi devolvida aos habitantes do reino com a morte da lenda do Lobo Azul.
Maxpower e Morran tentam por vezes deixar o reino de Golich, mas são impedidos, a proibição da saída ou entrada no reino ainda vigorava. Com esse fato Maxpower declara que apenas quando o castelo desaparecer de sobre suas cabeças eles poderão seguir com o planejado e por fim se livrar de Skalla e Mel.
Enquanto o plano de Maxpower vai por água abaixo, a tigresa e a pequenina vasculham o reino em busca de respostas, elas entram em tavernas, hotéis, pousadas, ferreiros, artesãos, casas e perguntam a todos sobre o assassinato, sobre o Lobo Azul e sobre o castelo flutuante, ouvem como respostas algumas histórias, foi-lhes contado que o assassino do vilarejo é o Lobo Azul em sua forma humana, também que o castelo sobre suas cabeças é a morada de anjos exterminadores que logo descerão para fazer os pecadores pagarem seus pecados. Já cansadas de ouvir boatos e mitos populares, elas param em uma taverna para descansar, onde havia uma música bastante animada, pessoas participando de jogos e bebendo. No balcão, Skalla pede ao taverneiro um suco de carimú, fruta típica da região, e Mel fica apenas com um copo de leite. Durante a preparação dos pedidos Skalla se mostra decepcionada com as respostas obtidas nos interrogatórios, ela fala à Mel como quem está prestes a desistir, mas a pequena é persistente e argumenta a favor da missão. Mel é interrompida pelo taverneiro que lhe traz o copo de leite e informa a Skalla que seu suco está quase pronto, a apicultora agradece, acrescenta uma dose de mel e bebe seu primeiro gole. A quantidade de seres distintos na taverna é grande devido à música, draguns, humanos, elfos, anões, e alguns seres que são classificados como Anomas, termo originário da palavra anomalia, são seres únicos ou de pouca população, em geral possuem características peculiares como parte homem, parte animal, asas, garras, etc..
Mel continua a argumentar com Skalla defendendo a continuidade da missão sem perceber que um dragun sentado ao seu lado ouve atentamente a conversa. Ela fala sobre a dor causada pelos assassinos, sobre o dever de buscar a justiça e principalmente sobre seu noivo. Skalla começa a mudar de ideia quando um plano ousado parece estar sendo arquitetado em sua mente. Enfim, o taverneiro traz o suco da tigresa, uma bebida azul como a própria fruta. Skalla parece refletir as palavras de Mel, ela bebe um gole do suco e fica parada olhando para o copo em silêncio por algum tempo.
Mel – Skalla?
Skalla – Ok, você me convenceu, mas vamos mudar nossa estratégia, estou cansada de especular e não conseguir nada, além do mais, se esses assassinos não estavam mais no reino de Golich quando os portões foram fechados já devem estar a quilômetros de distância, não podemos perder mais tempo.
Skalla termina de beber seu suco e se levanta chamando Mel, a pequena indaga Skalla sobre o que vão fazer afinal e a resposta surpreende Mel, a justiceira diz que vão atrás de respostas invadindo o castelo flutuante e só vão voltar após conseguirem o que querem. Mel toma seu leite até o final e também se levanta apoiando o plano de Skalla. “Vocês vão precisar de ajuda.” Diz o dragun.
Mel – Quem é você? E por que estava ouvindo nossa conversa?
Raziel – Eu sou Raziel, e não pude deixar de ouvir a conversa, realmente é um plano bem ousado e quero ajudar, já estou cansado de ficar preso em Golich.
Raziel conta sua trajetória antes de ser aceito por Mel e Skalla para o grupo. Skalla explica ao dragun que encontrariam mais dois guerreiros daqui uns dias em frente ao templo e também marca com ele. Eles vão encontrar Steve Maxpower e Morran na data marcada para seguirem com o planejado.
Depois de tudo acordado, o trio se separa, Mel e Skalla vão a um hotel deixando Raziel na taverna.
Embora o fato do castelo flutuante pairar sobre o reino, as coisas estão tranquilas, a realeza cogita até mesmo a hipótese de reabrir os portões, a população já não quer mais ir embora com medo, mas essa tranquilidade foi posta em cheque quando começa a circular a notícia que três moradores desapareceram do reino. Os guardas dos portões foram interrogados um a um e todos com o discurso de que nada havia entrado ou saído do reino. A notícia era vaga, não se sabe há quanto tempo os desaparecimentos haviam ocorrido, o fato é que com esse acontecimento foi implantado um toque de recolher nas ruas.