Compartilho com vocês um relatório financeiro da Empiricus, qual não serve somente no ambito financeiro, mas sim para a melhora de nossas vidas.
Até Mais Ver.
Palilo
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Como virar a página e se tornar a pessoa que você está destinado a ser
Começamos nosso trabalho de hoje com o desafio mais importante da sua meta de construção de riqueza: estou lhe pedindo para virar a página.
Por quê? Porque até agora, por algum motivo qualquer, você não é ou pelo menos ainda não conseguiu se tornar tão rico quanto quer. E esse é o motivo pelo qual você se juntou ao nosso time – para ajudarmos você a alcançar seus objetivos financeiros.
Ontem, tracei todo o trabalho que iremos fazer no decorrer deste ano. Alguns destes trabalhos irão exigir que você desenvolva habilidades especiais. Outros, irão demandar que você desenvolva novos hábitos. Há ainda aqueles que irão exigir que você aprenda coisas novas. Mas o mais importante, o trabalho todo irá desafiá-lo a pensar sobre a riqueza e sua relação com ela - por novos caminhos.
Tudo isso leva, não só ao comprometimento de trabalhar, mas também a uma vontade de mudar.
Deixe-me começar a lhe dizer sobre minha própria luta com a mudança...
“Você aparece atrasado para a aula, raramente traz suas tarefas completas e desperdiça a maior parte do tempo da aula ‘viajando’. No entanto, durante as aulas você produz C+ e B–. Você é uma criança com potencial modesto, eu ficaria feliz com essas notas. Mas você, Sr. Ford, é um fracassado.”
Eu estava na oitava série quando a Sra. Growe, minha professora, me colocou pra fora na frente de todos os meus colegas. Eu não fiquei surpreso ou insultado pela avaliação. Era preciso. Eu sabia.
Havia razões. Eu era disléxico. Fui diagnosticado com TDA (transtorno do déficit de atenção) e ainda tinha os hormônios da adolescência. Mas eu sabia que poderia driblar essas razões se colocasse isso na minha cabeça. A Sra. Growe tinha me ganhado. Eu era um preguiçoso.
Eu era um preguiçoso e um fracassado, mas eu tinha ambições acadêmicas. Eu fantasiava sobre ser aceito em uma universidade de prestígio, apesar das minhas notas medíocres. A cada seis meses, mais ou menos, eu prometia que iria “virar a página” e passaria as próximas semanas trabalhando duro e fazendo progressos.
Mas isso nunca perdurava. Eu conseguia tirar algumas notas boas, mas meu currículo acadêmico não foi bom, de tal forma que meu orientador recomendou uma universidade local ou o Exército dos EUA.
A universidade local estava feliz em ganhar meus US$ 400 por ano e teria sido igualmente feliz em me dar os C’s que eu ganhava no colégio. Mas alguma coisa mudou naquele verão. Eu não queria mais ser um fracassado.
Eu percebi que frequentar uma escola “C” era um benefício disfarçado. Eu estaria num ambiente acadêmico medíocre, competindo com alunos medíocres. Esse pensamento foi motivador. Motivadora também foi a constatação de que se tratava de uma verdadeira segunda chance. Meu passado era passado. Se eu pudesse fazer direito meu primeiro ano, eu poderia me candidatar a uma faculdade melhor para obter meu diploma.
E, então, houve uma terceira coisa: me passou pela cabeça que nenhum dos meus novos professores ou colegas de classe sabiam quem eu era. Eu estaria indo para este novo ambiente como uma pessoa desconhecida – e não como o palhaço da turma que eu era no colégio. Eu poderia chegar às aulas a tempo, sentar na primeira carteira da sala e prestar atenção. Em suma, foi uma oportunidade para “representar” um bom aluno.
E foi exatamente o que eu fiz.
De fracassado a aluno atento
Naquele verão passei um bocado de tempo no campus da faculdade, aprendendo tudo o que podia sobre este universo – o currículo, os professores, as instalações, as atividade extracurriculares, etc. Minha ideia era chegar à frente da concorrência, sabendo tudo: as regras e exigências, as melhores aulas, os melhores professores e um monte de atalhos.
Eu apareci para as aulas em setembro, na hora certa e com os textos todos preparados. Sentei-me na primeira fila e levantei a minha mão sempre que o professor fazia perguntas. Eu fiz minhas tarefas de casa e passei meu tempo livre estudando. Entre as aulas, o estudo e administrar um negócio (eu pintava casas), eu trabalhava 16 horas por dia, sete dias por semana.
No final do primeiro semestre, fiquei conhecido como aluno A. Eu não era apenas qualquer estudante, mas sim um dos melhores. Foi uma sensação muito boa. Eu me tornei viciado nisso. Fui para uma universidade melhor, cursei uma pós graduação renomada e continuei lutando para permanecer no topo da lista.
Muitas vezes eu penso em como consegui virar aquela página. Depois de tentar e fracassar tantas vezes, o que aconteceu dessa última vez que funcionou?
Quando escrevi este artigo, a minha teoria era que eu tinha ido ao fundo do poço emocionalmente, e que eu estava tão revoltado comigo que finalmente fez diferença. Mas, desde então, quando penso nisso, sei que não é verdade. Eu estava aborrecido comigo mesmo antes disso. Era outra coisa.
Acho que a diferença era essa: como um estudante de colegial eu tinha criado uma personalidade – o fracassado esperto, que nunca se levaria a sério. Meu colegas gostavam quando eu desempenhava esse papel e essa aprovação me importava. E isso foi, naturalmente, um caráter autodestrutivo. Então, se eu acreditasse que era aquilo, eu estava condenado a ser aquilo.
Quando eu me dei conta que estaria entrando numa faculdade como uma pessoa desconhecida, eu também me dei conta que o papel que eu desempenhava na escola era um papel que eu não tinha que atuar na faculdade. Eu poderia ter um novo rosto e uma nova roupa e desempenhar um papel diferente.
Enxergue o melhor de si
E esta é a ideia que eu quero que você considere hoje.
É possível que a pessoa que você está sendo agora não é a pessoa que você deveria ser?
É possível que exista uma versão melhor de si - mais pensativo, mais articulado, mais hábil, um papel mais realizado no qual você poderia atuar?
Somente você pode responder a essas perguntas, mas tenho um palpite de que você não estaria lendo isso agora se não fosse verdade.
Quando passamos anos lutando, mas falhando em algum aspecto de nossas vidas, é normal acreditarmos que simplesmente "não somos bons" nisso ou naquilo.
Mas passado é passado. Ele não tem efeito sobre o seu futuro. Falhas do passado podem segurá-lo somente enquanto você se vê como um fracassado. O comportamento passado é viciante apenas enquanto você se vê como um viciado.
Seu comportamento atual e futuro não está ligado ao seu passado. Ele está ligado à sua mente - que é uma coisa que você tem 100% de controle na vida.
Use sua mente. Pense se esta é a pessoa que você sempre quis ser. Pergunte a si mesmo: "Se eu estivesse estrelando em um filme sobre a minha vida, em qual papel eu atuaria melhor?"
Comece com uma visão do que você quer ser. Em seguida, descubra como essa pessoa deve ser. Como deve falar? Como deve andar? Como deve interagir com outras pessoas?
Quando apresentado a um desafio, como ela deve responder? Em que horas que ela ACORDA todos os dias? Como passa seus dias?
Você começa o retrato.
Faça o que eu fiz naquele verão antes de eu começar a faculdade. Descubra o tipo de papel que você quer jogar. E, em seguida, comece a jogar esse papel. Ninguém pode impedi-lo!
Tudo de bom,
Mark
P.S. Esses pensamentos se aplicam a qualquer tipo de mudança que você quer fazer. Mas estamos juntos por um motivo, para alcançar a independência financeira. Essa é uma meta possível, mas será impossível para você a menos que você reconheça que o que você tem feito não funcionou. Nem tudo. Tenho certeza de que muitas de suas decisões têm sido sábias. Mas a soma delas deixou você com menos riqueza do que você precisa ou quer. Você pode mudar isso agora. Faça um compromisso.